Desde seu lançamento, em 1995, o visual pouco mudou. Basta olhar a Chevrolet Blazer por fora para perceber que raras alterações foram feitas no projeto original. Por dentro, igualmente, a aparência denuncia a falta de atualização no design e o acabamento espartano.

A novidade fica por conta do motor, que ganhou uma opção flexível em janeiro. Se antes o propulsor a gasolina gerava 128 cv de potência, o atual 2.4 Flexpower de 8 válvulas aspirado rende 141 cv com gasolina e 147 cv com álcool. O torque é de 21,9 mkgf a 2.800 rpm.

O novo motor deixou a Blazer mais ágil no trânsito urbano, mas o modelo balança nas curvas e quando trafega em trechos onde há irregularidades no asfalto. A alavanca de câmbio apresenta vibrações.

O trunfo do utilitário esportivo é seu preço, que na versão Advantage parte de R$ 57.605, incluindo itens como ar-condicionado e direção hidráulica. Isso o deixa sem concorrentes, já que outros utilitários deste tamanho custam bem mais caro.

No acumulado de janeiro a julho, a Blazer teve 820 unidades vendidas, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), ficando em nono lugar no segmento.