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Preço do gás de cozinha cai no Grande ABC
Maria Teresa Orlandi
Do Diário OnLine
19/08/2002 | 12:00
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O consumidor já pode sentir os reflexos da determinação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) de redução de 12,4% do preço do gás de cozinha nas refinarias. Pesquisa realizada pelo Diário OnLine nesta segunda-feira em dez pontos de revenda do Grande ABC constatou que o preço médio do botijão de 13 kg é de R$ 23 no local de compra, uma queda de cerca de R$ 3 em relação aos preços praticados na semana passada. Já para entrega, a unidade custa, em média, R$ 26, contra R$ 28 na semana passada.

Os maiores preços foram encontrados em São Caetano. No Ligue Gás São Caetano, revendedor da Agip Liquigás, o botijão custa R$ 24,50 na portaria e R$ 26,50 para entrega. Até este domingo, os valores eram R$ 28 e R$ 30.

Os menores valores foram constatados em Mauá. No Disk Ultragás da cidade, os preços passaram de R$ 26,70 para R$ 22,90 na portaria e de R$ 28,90 para R$ 25,90 para entrega, no Disk Ultragáz.

Em Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra o valor é de R$ 23 na portaria, contra, em média, R$ 26 anteriormente. No Andgás, revendedor da Liquigás em Santo André, o preço para entrega caiu no último sábado, de R$ 28,90 para R$ 26.

No Adrigás, revendedor da Ultragáz em São Bernardo, a queda foi de R$ 28,90 para R$ 25,90. Na Brasgás, autorizada da Liquigás em Diadema, de R$ 27,30 para R$ 25,50. Em Ribeirão Pires, o Comércio e Transportadora Ana Ligue O Gás, da Liquigás, também desde sábado, o preço caiu de R$ 28,90 para R$ 25,99. O Eid Comércio de Gás, representante da Minasgás em Rio Grande da Serra, cobra R$ R$ 28,50. O atendente não soube informar os preços anteriores.

O governo anunciou, no início do mês, a intervenção nos preços do gás, que, por serem atrelados ao dólar, dispararam nos últimos meses. Desde janeiro, o aumento foi de 39,54%. Segundo o diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, a medida do governo tem “caráter excepcional e transitório”. Ele informou, na semana passada, que ela poderá ser derrubada quando houver "um casamento entre a queda da cotação do dólar e do preço internacional do petróleo".




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