O texto, que revisa a Convençao de 1952, obteve 304 votos a favor, 22 contra e 116 abstençoes durante a assembléia plenária da conferência anual da OIT.
Os delegados que representam as organizaçoes sindicais e patronais, assim como os governos dos 175 Estados membros da OIT (estes últimos têm dois votos), chegaram ao acordo de reforçar a proteçao das mulheres grávidas, apesar da oposiçao de alguns Estados e empregadores.
Sete governos latino-americanos votaram contra: Argentina, Chile, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Nicarágua e Uruguai. Muitos patroes se abstiveram na votaçao final.
Quase todos os delegados dos trabalhadores votaram a favor.
O novo texto mantém a licença pós-natal obrigatória de seis semanas e aumenta as garantias para que a mulher grávida possa recuperar seu cargo ou uma funçao similar, proíbe a discriminaçao e o teste de gravidez na contrataçao e melhora as condiçoes para que as mulheres que voltarem a trabalhar possam continuar amamentando.
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