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Sob intervenção, Ecosama ainda opera normalmente em Mauá
Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
25/07/2007 | 07:07
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Iniciada há dois meses, a intervenção da Prefeitura na Ecosama (Empresa Concessionária de Saneamento de Mauá), de Zuleido Veras, ainda não conseguiu atingir seu principal objetivo: dar o respaldo para o prefeito Leonel Damo (PV) decretar o fim da parceria. Por enquanto, a empresa opera normalmente no município. Mesmo assim, qualquer ação só é executada após aval da Prefeitura.

Apesar de o TCE (Tribunal de Contas do Estado) ter julgado irregulares licitação e contrato com a administração, o secretário de Finanças e interventor municipal, José Francisco Jacinto, acredita que ainda falta um aval da Justiça para o rompimento da concessão.

“Com problemas ou não, o contrato está vigente. Só podemos rompê-lo se houver, de fato, um respaldo jurídico para isso”, lamenta.

Contas separadas - Ainda assim, Jacinto comemora uma conquista no período em que está à frente da Ecosama: conseguiu separar os pagamentos de contas de água e esgoto, que eram feitos diretamente à Ecosama e depois repassados à Prefeitura.

“Desta forma, não corremos o risco de ser afetados por qualquer decisão da Justiça contra a Ecosama”, explica Jacinto.

Acusado pela Polícia Federal de chefiar esquema de fraudes em licitações em vários Estados, Zuleido Veras – que também é dono da Construtora Gautama – ficou 13 dias preso. A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) bloqueou todas as contas do empresário, incluindo a Ecosama e só liberou dois dias depois. No período, a Prefeitura ficou sem receber o pagamento das contas.



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