Do Diário OnLine
24/02/2001 | 16:57
O governador em exercício de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que não leu o manifesto divulgado na sexta-feira pelos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele afirmou que não há possibilidades de negociar com a facção.
Ele disse ainda que não leu o texto, mas que quem conversa com os presos é a Secretaria da Administração Penitenciária e em relação ao crime organizado afirmou que não há negociação e sim o cumprimento da lei.
O PCC alega, no manifesto, que as rebeliões nas 29 penitenciárias do Estado, no último domingo, tinham a intenção de forçar as autoridades ao diálogo e cumprimento da lei. No texto, Alckmin e do secretário de Segurança Pública, Marco Vinício Petrelluzzi foram criticados. Nagashi Furukawa, ao contrário, foi elogiado.
Petrelluzzi disse que não leu o manifesto, mas acredita que as reivindicações ao motivo das rebeliões é para chamar atenção da ordem dos direitos humanos, que acabou ficando do lado do PCC.
Penitenciária de Taubaté – O governador em exercício disse que a penitenciária não será desativada e que construíra outra em Presidente Bernardes, no oeste do Estado.
O contrato das obras será assinado na próxima semana. Disse ainda que a transferência de integrantes do PCC é assunto para a Secretaria de Administração Penitenciária e que teme novas rebeliões no carnaval, mas afirmou que se acontecer está preparado para enfrentá-las.
No entanto, Furukawa afirmou que não há negociação em relação a transferência dos presos. Disse ainda que o esquema de segurança será reforçado neste carnaval.
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