A clínica, que também atende particulares, trata de forma diferentes os pacientes. Um muro separa os pacientes, sendo os atendidos pelo SUS tratados de forma “desumana e degradante”. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), inspecionou a clínica na última quinta-feira.
“Quando você atravessa o prédio do SUS para o particular é como se estivesse saindo do inferno e entrando no céu. Quem tem dinheiro tem tratamento. Quem não tem, fica depositado” afirmou Fantazzini. Os pacientes do SUS não comem carne, frutas ou verduras, não tomam banho, não têm água potável ou material de higiene. Existem ainda denúncias de abuso sexual sofrido pelos pacientes.
O relatório da comissão será encaminhado ao Ministério da Saúde, ao Ministério Público, ao Conselho Regional de Enfermagem, à Vigilância Sanitária e ao Tribunal de Contas da União.
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