O câmbio duplo tem o objetivo de reduzir os impactos da desvalorização do peso e do fim da paridade entre a moeda argentina e o dólar. O câmbio livre, que fixa o US$ 1 equivalendo 1,4 peso. Este será usado para liquidar compromissos com exportações e para importações de artigos de primeira necessidade. Já transações financeiras ao exterior utilizarão o câmbio livre, sem intervenção do Banco Central argentino.

O fim da conversibilidade ainda precisa da aprovação do Congresso durante neste final de semana.

O chefe de gabinete afirmou que o governo atuará com firmeza para combater as remarcações de preços. Produtos básicos, como medicamentos e combustíveis, terão preços máximos "temporários" para evitar um impacto geral na economia.

Capitanich adiantou nesta sexta que a política a ser adotada em relação ao "corralito", que é restrição dos saques bancários, só será divulgada na próxima semana. O governo já anunciou que os recursos serão liberados, mas não deu detalhes como quando e como isso deve acontecer. A medida é delicada pois a equipe econômica teme a quebra dos bancos.