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Coronavac é o imunizante mais utilizado no mundo

Estudo britânico mostra que vacina representa 25% do total de doses produzidas; Alemanha libera entrada de brasileiros

Anderson Fattori
18/09/2021 | 05:05
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Divulgação/Miva Filho/SES/PE/Fotos Públicas


A Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que no Brasil é fabricada pelo Instituto Butantan, é o imunizante contra a Covid mais utilizado no mundo. Essa é a constatação de levantamento foi feito pela empresa britânica de informação e análise Airfinity, e divulgado pela IFPMA (Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas). O fármaco representa 25,7% da produção total, com cerca de 1,71 bilhão de doses produzidas de janeiro a setembro de 2021, ou seja, uma a cada quatro vacinas no geral.

A segunda colocada no ranking é o imunizante da Pfizer, com 1,41 bilhão de doses ou 21,2%, seguida pela também chinesa Sinopharm, com 1,39 bilhão de doses ou 20,9 %, e, em quarto lugar, está a Astrazeneca/Oxford,no Brasil produzida pela Fiocruz, com 1,29 bilhão de doses ou 19,5 %. Na quinta posição está a Moderna, com 470,3 milhões de doses ou 7 %. Até o momento, foram fabricadas 6,64 bilhões de imunizantes contra a Covid.

O levantamento prevê que até o fim de setembro as fabricantes vão alcançar, juntas, 7,5 bilhões de doses, quase o suficientes para iniciar o esquema vacinal de todos os 7,8 bilhões de habitantes do mundo.

O Brasil é o segundo País que mais utiliza a Coronavac. O Butantan concluiu, quarta-feira, a entrega de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde, assim, fica atrás da Indonésia, com 186 milhões.

Em São Paulo há equilíbrio entre a Coronavac e a Astrazeneca no ranking. Até ontem, de acordo com dados do governo do Estado, já foram utilizadas 23.340.607 unidades do imunizante do Butantan, contra 23.258.793 da Astrazeneca. A Pfizer é a terceira da lista com 11.186.046 unidades e a Janssen é a quarta, com 1.152.607.

ALEMANHA LIBERA ACESSO

Os viajante brasileiros imunizados com a Coronavac já podem entrar na Alemanha. O país europeu retirou o Brasil da lista das áreas consideradas de alto risco e a população imunizada com a vacina Coronavac não será mais obrigada a cumprir quarentena a partir de domingo.

De acordo com a decisão, os brasileiros deverão apresentar apenas um teste PCR com resultado negativo para o coronavírus, comprovante de vacinação ou declaração de que tiveram a doença e se recuperaram. O Brasil, assim como a Índia e a África do Sul, estão entre os 14 países que deixaram de ser considerados de alto risco pelo governo alemão.

Assim como a Alemanha, o Reino Unido também simplificou suas regras para viagens internacionais ontem, atendendo às reclamações de viajantes e empresas de que as regulamentações destinadas a evitar a disseminação da doença eram ineficazes.

Em anúncio do secretário de transportes, Grant Shapps, publicado pela AP (Associated Press), o Reino Unido descartou seu sistema de “semáforo” que classifica os países em vermelho, âmbar ou verde – alto, médio ou baixo risco de contaminação da Covid. Shapps disse que o “sistema mais simples e direto” permitirá “que mais pessoas viajassem, vissem seus entes queridos ou realizassem negócios em todo o mundo, ao mesmo tempo que impulsionava a indústria de viagens”. A partir de 4 de outubro haverá sistema de apenas duas classificações: vermelho e verde. (com Agências) 




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