A mobilização, programada para comemorar o Dia dos Mártires Estudantis, que lembra fatos da década de 60, começou na Universidade estadual e avançou pela principal avenida de Montevidéu na hora de maior movimento, o que dificultou o tráfego de veículos, e culminou no Parlamento.

Em frente ao Palácio Legislativo, onde a Câmara de Deputados discutia o balanço do orçamento anual, que inclui uma série de restrições orçamentárias, alguns manifestantes jogaram pedras contra o Palácio Legislativo.

Dois policiais e dois cachorros também da polícia, que eram parte da guarda, ficaram feridos durante as agressões do grupo de manifestantes, segundo informaram fontes legislativas.

Uma pesquisa realizada pelo Canal 12 de Televisão de Montevidéu revelou que mais de 80% da população rejeitam a greve estudantil e a ocupação dos centros de estudos. Além de maiores fundos para o ensino, os estudantes do ensino médio também rejeitam uma reforma educativa e fazem comerciais por melhoras em construções em alguns institutos.

O protesto inclui a ocupação das Universidades públicas, cinco colégios de ensino médio em Montevidéu e um Instituto Tecnológico.