A UE (União Européia) condenou neste domingo o assassinato do chefe do Hamas para os territórios palestinos, Abdelaziz al- Rantissi, e o atentado cometido em Erez por um terrorista suicida palestino. A declaração foi feita pelo ministro das Relações Exteriores irlandês, Brian Cowen, cujo país ocupa atualmente a presidência rotativa do bloco europeu.

Cowen "condenou o assassinato realizado na véspera de Abdelaziz al-Rantissi pelas forças israelenses e o atentado suicida na fronteira de Erez" entre Israel e Faixa de Gaza, segundo a declaração transmitida pela presidência irlandesa.

O ministro pediu "o fim imediato de semelhante violência", acrescentando que "as execuções extrajudiciais são contrárias ao direito internacional", cujo respeito marca uma "diferença importante entre os governos democráticos e os grupos terroristas".

Cowen reiterou a posição da UE de que "um acordo negociado é o único meio de se chegar a uma paz justa e duradoura que satisfaça as legítimas expectativas tanto dos israelenses como dos palestinos".