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Secretário de Transportes de SP, Alexandre Baldy
é preso em operação da Lava Jato

Investigação mira conluio entre empresários e agentes públicos que teriam praticado irregularidades na área da Saúde

Do dgabc.com.br
Com Agências
06/08/2020 | 07:30
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Atualizada às 10h38

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 6, a Operação Dardanários para desarticular conluio entre empresários e agentes públicos, que tinha por finalidade contratações dirigidas, especialmente na área da Saúde. A ofensiva apura crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na operação foi preso o secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy. 

De acordo com a PF, Baldy é o principal alvo desta operação e atuaria como mediador entre as empresas e os agentes públicos. Os mandados são de prisão temporária, com validade de cinco dias, podendo ser prorrogado por mais cinco. Os detidos serão encaminhados para a PF.

Antes de assumir o cargo, Baldy foi eleito deputado federal em 2014, mas licenciou-se em novembro de 2017 para assumir o Ministério das Cidades durante o governo Temer. Antes de ser deputado, foi secretário de Indústria e Comércio de Goiás, entre 2011 e 2013. Durante as buscas em endereço ligado a Baldy, a PF apreendeu R$ 50 mil.

Em nota o governa de São Paulo afirmou que "os fatos que levaram as acusações contra Alexandre Baldy não têm relação com a atual gestão no Governo de São Paulo. Portanto, não há nenhuma implicação na sua atuação na Secretaria de Transportes Metropolitanos. Na condição de Governador de São Paulo, tenho convicção de que Baldy saberá esclarecer os acontecimentos e colaborar com a Justiça".

Os policiais federais cumprem seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nas cidades de Petrópolis (RJ), São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Goiânia/GO e Brasília/DF. Além de Baldy também foi preso Guilherme Franco Netto, pesquisador da Fiocruz.

A operação é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS, indicou a PF. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

"O nome da operação faz referência aos agentes de "negócios"'''''''''''''''''''''''''''''''', atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas, afirmou a PF em nota. 




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