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Caminho das Índias nº 4

Depois de uma temporada na Índia, Bahuan, ops!, Antônio Carlos de Lima (PP) retornou, finalmente, para Maya

Por Do Diário do Grande ABC
09/07/2009 | 00:00
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Depois de uma temporada na Índia, Bahuan, ops!, Antônio Carlos de Lima (PP) retornou, finalmente, para Maya, ou melhor, Mauá. O político deixou o comando da Secretaria de Administração somente após o Diário revelar, no dia 25, que ele estava viajando para cuidar de assuntos não relacionados à administração. O prefeito Oswaldo Dias (PT) teve de assinar portaria retroativa exonerando - a pedido - o auxiliar porque, como a viagem durou mais de 15 dias, ele não poderia simplesmente pedir licença do cargo. Com a manobra, o progressista não precisaria prestar contas dos gastos na terra de Opash, já que, em tese, não seria mais funcionário público. Mas, para nossa surpresa, Antônio Carlos está de volta à secretaria. E mesmo já assinando portarias no Diário Oficial de ontem, ninguém sabe informar se a nomeação do ex-futuro secretário já foi publicada. Não foi por falta de aviso que essa tática seria usada pelo prefeito.
E nunca é demais lembrar que Antônio Carlos é sobrinho do ex-prefeito Leonel Damo (ex-PV) e apoiou o então tucano Diniz Lopes - hoje no Sama - na eleição do ano passado.

Bastidores

‘Gato' na Frente de Trabalho
Por falar em Mauá, o vereador Manoel Lopes (DEM) - que completou 58 anos ontem - está encucado com uma publicação dos classificados para a Frente de Trabalho no município. Segundo o parlamentar, há duas listas com os selecionados para o cargo de auxiliar de serviços comunitários. Mas, em algumas classificações, os nomes estão diferentes, o que gerou dúvida. "Como pode, em uma delas, o número 300 ser uma mulher e na outra lista, igual, ser um homem? Não consigo entender". Com a palavra, o governo de Oswaldo Dias (PT).

Voto itinerante
O representante comercial Carlos Péricles de Campos, leitor assíduo desta coluna, fez uma proposta inusitada, mas, se for analisada com bastante atenção, pode ser muito interessante. A ideia seria que, assim como fazem os políticos, sem a menor cerimônia, os eleitores também pudessem mudar seu domicílio eleitoral de acordo com a conveniência de que fossem os candidatos. É o que ele chamou de turismo político. "Vou dar um exemplo: gostaria muito de votar contra o senador José Sarney, Fernando Collor, Aloizio Mercadante... Não seria obrigado a votar em Ciro Gomes em São Paulo como os amapenses não seriam obrigados a votar em Sarney." Vai que a moda pega...

Corre, corre
Após um sumiço providencial, o ex-vereador de São Caetano Hamilton Lacerda - que foi obrigado a deixar o PT após o escândalo do dossiê contra José Serra (PSDB) -, foi visto ontem de manhã fazendo cooper no canteiro central da avenida Kennedy. A questão é: Hamilton, que correu tanto dos holofotes e desapareceu do cenário político quando o escândalo estourou, agora está correndo de quem? Ou estaria garantindo fôlego para preparar sua volta ao PT?




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