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Místicos analisam que inveja e
cobiça levaram Azulão à ruína
Por Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
11/08/2011 | 07:05
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Inveja e cobiça são os principais responsáveis pela perda de espaço e estagnação do São Caetano nos últimos anos no futebol brasileiro. A opinião é de místicos de variadas correntes consultados ontem pelo Diário.

Somados, esses fatores negativos, avaliam os profissionais, têm pesado no presente de sombras e futuro incerto do Azulão, que há cinco anos luta para deixar a Série B do Campeonato Brasileiro. Este ano é o pior em termos de desempenho desde a queda, em 2006. O time é o 15º colocado, com apenas 19 pontos e só saiu da zona de rebaixamento graças à vitória, de virada, por 2 a 1, sobre o Goiás, anteontem.

Para o pai de santo Cássio Ribeiro, por tratar-se de um clube, o problema está no individual, na energia de dirigentes, atletas, comissão técnica e funcionários. "Não dá para atribuir algo espiritual ou coisa feita por tratar-se de pessoa jurídica (clube). O que certamente deve estar acontecendo é falta de harmonia, pessoas com pensamento negativo, inveja. Sem harmonia, o ambiente não fica bom e nada funciona."

Na opinião de pai Cássio, independentemente da fé que professam, todos que estão ligados diretamente ao clube precisam direcionar sua energia para um bem comum. "Para limpar essa energia, talvez o ideal fosse um ato ecumênico. Como é um ambiente coletivo, cada um tem sua crença, não dá para impormos uma fé única."

A taróloga Regiane Valexa viu nas cartas que o presente está ligado ao passado e descreveu. "A carta dos sentimentos mostra que o passado glorioso (dois vices do Brasileiro, um da Libertadores e um título do Campeonato Paulista) trouxe cobiça, disputas internas e inveja. Mas a carta das ervas (aponta para o futuro) diz que um período de renovação se aproxima. Essas pessoas podem trazer coisas boas, desde que estejam realmente comprometidas. O clube também terá de plantar novas sementes, apostar nos novos talentos porque eles é que trarão bons frutos", projetou Valexa, que integra a equipe Tânia Gori de oraculistas.

 

Luiz não crê em fatores espirituais

 

Jogador com mais tempo de casa no São Caetano - nove anos -, o católico goleiro Luiz respeita, mas diz não acreditar que a situação vivida pelo São Caetano esteja ligada a questões espirituais ou a algum dos pecados capitais, como a cobiça e a inveja.

Na opinião do camisa um, o longo período de caminhada na Série B do Brasileiro está relacionado à falta de comprometimento. "Nesse tempo todo que estou aqui, vi passar muitos jogadores sem identificação alguma, interessados apenas em receber o salário no fim do mês", comentou Luiz.

Ainda de acordo com o goleiro, esse não é único dos males. O clube também tem sua parcela de culpa. "Faltou planejamento nos últimos anos. As equipes eram montadas às vésperas dos campeonatos e trocava-se muito de técnico."




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