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Moradores devem se mudar para Domus Mea em agosto
Especial para o Diário do Grande ABC
28/07/2004 | 00:32
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Depois de seis anos do início das obras, o conjunto de prédios populares Domus Mea (Minha Casa, em latim), localizado na avenida Guido Aliberti, no bairro Mauá, em São Caetano, será ocupado pelos moradores a partir do próximo mês. A afirmação é de Marcia Sene, gerente de Mercado em exercício do Escritório de Negócios do ABC da Caixa Econômica Federal.

O Domus Mea foi construído pela Prefeitura para oferecer uma oportunidade de moradia para a população de baixa renda – contribuindo também com o projeto de erradicação dos cortiços no município – e adquirido pela Caixa através do PAR (Programa de Arrendamento Residencial), que agora é responsável pelo imóvel.

Júlio Marcucci Sobrinho informa que o conjunto demorou para ser concluído porque a obra foi desenvolvida de acordo com os recursos disponíveis. Além disso, houve demora no processo de negociação com a Caixa Econômica e o contrato foi assinado somente no dia 30 de abril deste ano. O Domus Mea é formado por três torres e possui 120 apartamentos de dois dormitórios, sala com sacada, banheiro, cozinha, área de serviço, em uma área útil de 56m². O conjunto também tem garagem descoberta e o acesso aos andares é feito por rampas.

Aproximadamente 7 mil moradores se inscreveram interessados em uma unidade e a alternativa foi fazer um sorteio pela Loteria Federal para selecionar 360 pessoas. Desses, 164 estão em fase de aprovação e os 120 primeiros que não apresentarem problemas com a documentação serão chamados para ocupar o conjunto. Marcia Sene explica que os moradores do Domus Mea firmarão contrato de arrendamento com o banco e terão de pagar 0,7% por mês do valor do apartamento – avaliado em R$ 32,2 mil –, o que hoje representa R$ 225,40 por mês.

Cada família terá prazo de 15 anos para quitar a unidade e a possibilidade de, após esse período, renovar o con- trato por mais 36 meses. A Caixa também desenvolve um trabalho social com os moradores para facilitar a adaptação à vida em condomínio. Técnicos sociais do banco auxiliam os moradores na criação de regras para o condomínio e ensinam formas de contribuir para a preservação do local. Embora existam poucos terrenos disponíveis, há previsão de outro conjunto na avenida Prestes Maia, no bairro Nova Gerty, com 80 apartamentos, que ficaria sob responsabilidade da Caixa Econômica Federal desde a construção.




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