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Casa Branca considera postiva retirada das tropas japonesas do Iraque
Da AFP
20/06/2006 | 18:58
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Oito militares americanos foram indiciados pela morte, em abril, de um civil iraquiano, anunciou nesta quarta-feira um porta-voz do exército durante uma entrevista coletiva na base militar de Camp Pendleton (Califórnia, EUA).

"A partir das conclusões de uma investigação criminal, sete marines e um membro do US Navy foram indiciados por seqüestro, assassinato e complô na morte de um civil iraquiano em Hamdania", indicou o coronel Stewart Navarre, confirmando uma informação anterior dada por outra fonte militar em Washington.

Os acusados teriam tirado o homem de sua casa, assassinando-o. Depois teriam colocado uma pá ao lado do corpo para dar a impressão de que ele estava prestes a enterrar uma bomba à margem da estrada.

Ao ser perguntado se os militares acusados poderiam ser condenados à pena de morte, o oficial respondeu "que era muito cedo para especular sobre o assunto".

"Os indiciamentos ocorreram na manhã desta quarta-feira, precisou. Os acusados, em prisão preventiva em Camp Pendleton, têm direito a um advogado militar, mas também podem contratar um defensor civil, o que todos fizeram, segundo a mesma fonte.

John Jodka, pai de um dos marines indiciados, assegurou à CNN que seu filho "disse ser inocente". A partir de agora é "uma questão de vida ou morte para meu filho, assim como quando ele estava combatendo no Iraque", acrescentou.

O coronel Navarre precisou que os supostos fatos foram relatados por iraquianos "durante um encontro no dia 1º de maio". "Uma investigação preliminar realizada pela força multinacional no Iraque determinou que havia informações suficientes para recomendar a abertura de uma investigação criminal sobre o assunto" e esta foi iniciada no dia 7 de maio, segundo a mesma fonte.

O indiciamento dos oito militares nesta quarta-feira ocorre depois de quatro outros soldados terem sido acusados de matar prisioneiros no Iraque.



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