Política Titulo Agora no PRB
Meu trabalho sempre foi para dentro, admite Bonome

Candidato a federal, ex-secretário diz que missão é mostrar o que fez em governos

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
29/09/2018 | 07:00
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Ex-secretário em Santo André, em São Caetano e em Paulínia, Nilson Bonome (PRB) parte para sua primeira eleição a deputado federal com mea-culpa: “Meu trabalho sempre foi para dentro, de bastidores, fazer o governo andar, dar resposta. O que estou fazendo é levar ao conhecimento das pessoas o que consegui fazer.”

A despeito de ter ocupado funções de destaque nas administrações de Aidan Ravin (Podemos, 2009-2012), em Santo André, e de Paulo Pinheiro (DEM, 2013-2016), em São Caetano, Bonome nunca conseguiu reproduzir o trabalho nos governos em voto. Em 2012, se candidatou a prefeito de Santo André e obteve 17.333 votos. Em 2014, buscou vaga na Assembleia Legislativa e foi lembrado por 15.861 eleitores.

“Fui secretário de Saúde, Gabinete e Finanças em Santo André. Dei aumento aos servidores de 44%, conquistei três UPAs, remédio em casa, início da construção do hospital da Vila Luzita. As pessoas atribuem ao prefeito. Toda a condução foi minha, mas a gestão é do prefeito, e não posso tirar esse direito. O mesmo em São Caetano, governo mal avaliado, tinha perdido a eleição para a presidência da Câmara. Tivemos 100% de êxito nos projetos. Paulínia estava desgovernada. Sempre estive assessorando um prefeito”, disse Bonome, em visita ao Diário. “Em Paulínia conseguimos três viadutos para transpor nos km 121, km 126 e km 129 da Rodovia Zeferino Vaz, no bairro João Aranha, onde moram 60% da população local.”

Depois de anos de militância no MDB, Bonome se filiou no PRB. Segundo ele, a saída se deu pelo desprezo que o presidente Michel Temer (MDB) teve com a região. “O MDB não fez movimento para beneficiar o Grande ABC, que não foi favorecido com nada ou quase nada. Poderia ter dado atenção maior.”

Fato é que, no PRB, o cenário eleitoral é mais favorável. Em 2014, Celso Russomanno (PRB) foi campeão de votos, recebeu 1,5 milhão de sufrágios à Câmara Federal, e a bancada republicana atingiu oito eleitos (sendo o último com 22 mil votos). “A linha de corte aumentou, muita gente viu que o Fausto Pinato se elegeu com votação baixa. Por isso, a chapa está parruda, com bastante expressão. Não será menos do que 60 mil votos”, projetou, reclamando do volume financeiro empregado em candidaturas adversárias. “Trabalho com suor, sola de sapato, saliva e sorte.” 




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