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Santo André investe na Estância Santa Luzia para formar talentos
André Battistini
Especial para o Diário
14/09/2009 | 07:18
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O Santo André continua a investir no futuro. Após um ano do início da parceria com a Estância Santa Luzia, em Mauá - o local funciona como CCT (Centro de Concentração e Treinamento) do clube -, o Ramalhão começa a apresentar melhorias no espaço para auxiliar na formação de talentos.

Está prevista para os próximos dias a entrega de dois novos campos, em fase de conclusão, e a ideia do clube é construir outros dois até o fim do ano. O Santo André também tem projeto para mudar o gramado do campo principal da estância para sintético, que seria utilizado com mais frequência pela equipe principal.

"Nos períodos de chuva os gramados normais ficam muito prejudicados. Por isso, pensamos no sintético, que tem resistência maior", afirmou o coordenador das categorias de base do clube, Flávio Alves.

Outra importante melhoria no período foi a transferência da base do clube (sub-15, 17 e 20) para o local. Estão alojados atualmente na estância cerca de 80 jogadores. Até o ano passado, eles eram divididos entre o Estádio Bruno José Daniel, com capacidade para acomodar apenas 25, e hotéis da região.
"Isso permite maior controle sobre os atletas e melhor aproveitamento dos mesmos", avaliou o supervisor da base do clube, Osmar Menato Barrosso Filho.

Menato afirmou que o CCT tem ajudado bastante na procura por novos valores. "Toda segunda chegam pelo menos 15 atletas ao clube. Eles são observados em treinos durante a semana. Os que agradam, ficam", destacou.

A diretoria pensa também em ampliar os alojamentos e, consequentemente, a capacidade. Assim, poderia concentrar outras categorias. "Acredito que a sub-13 é muito importante na formação de atletas e vamos estudar essa possibilidade", avaliou Flávio Alves.

O CCT é visto pelos dirigentes como principal reforço na estrutura do Ramalhão. "O futuro do Santo André passa por lá (estância). Nestes dois anos que estamos à frente do clube, buscamos melhorias, sempre pensando na revelação de novos jogadores", declarou o vice-presidente da Gestão Empresarial do Ramalhão, Romualdo Magro Júnior.

INTERCÂMBIO
O Santo André também utiliza a estância para o intercâmbio de atletas de outros países. Grupo com cerca de 20 coreanos treina há mais de cinco meses no local, acomodado nas dependências.

Os coreanos aprendem novas técnicas no clube brasileiro. Em compensação, o Ramalhão ganha dinheiro da agremiação que os enviou e tem a oportunidade de ver seu nome divulgado em outros países. Com a futura ampliação nas acomodações, o Santo André pretende expandir o projeto. (Supervisão Angelo Verotti)




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