Artigo

Não é de hoje a vontade dos professores em despertar nos alunos o desejo de gostar da escola e torná-los mais motivados pela busca do conhecimento. Há controvérsias sobre a aplicabilidade de jogos motivacionais, que podem trazer efeitos negativos para a sala de aula. Recompensas e motivações provocam problemas. Não motivamos nossos alunos colocando uns contra os outros e formando uma sala de aula em que existem ‘ganhadores' e ‘perdedores'.

O programa Aprendizagem Sistêmica pouco tem a ver com esses métodos antigos e produz resultados impressionantes, sem os efeitos negativos das competições.

Há mais de 35 anos, pesquisas sugerem que as recompensas tangíveis e esperadas minam a motivação dos alunos. Funciona assim: "Se você fizer isso, terá aquilo em troca". O interesse passa ser somente pelo prêmio, razão pela qual isso pode prejudicar diretamente o desempenho em sala de aula. Devemos, sim, criar artefatos que inspirem o entusiasmo e a curiosidade dos alunos. Para produzir uma aprendizagem significativa e duradoura, temos de tornar a aula mais emocionante, pois o aprendizado emocional é mais bem recordado. Aprender baseado em premiações torna o aprendizado mais limitado.

Um dos princípios da Aprendizagem Sistêmica é a interdependência positiva, que cria situações em que os alunos se sentem do mesmo lado, e que o sucesso de um contribui diretamente para o sucesso do outro, criando um senso de comunidade e não de competição. O foco é a cooperação!

Elogios e recompensas verbais aumentam a motivação e a autoestima. As estruturas oferecidas pela Aprendizagem Sistêmica trabalham as habilidades sociais de parabenizar, escutar, cumprimentar, além de permitir a troca de opiniões, o que torna os alunos extremamente motivados. Cooperação, criatividade, lealdade, perseverança e responsabilidade são virtudes trabalhadas que visam à construção do caráter. A Aprendizagem Sistêmica oferece várias estruturas para serem aplicadas em sala de aula, possibilitando ao professor inovar o método de ensino que costumava ser monótono e tornando a aula muito mais interessante e descontraída.

Marina Borges Budin é graduada em Administração de Empresas, orientadora e consultora.

PALAVRA DO LEITOR

Mauá

O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, está achando que é o ex-presidente JK querendo construir a cidade às vésperas da eleição. Ele não fez nada no mandato inteiro e agora está asfaltando as ruas que ligam o Centro para mostrar serviço. O pior é que os funcionários trabalham no horário de maior fluxo e, assim, conseguem transformar o trânsito em verdadeiro caos. Senhor prefeito, nós, munícipes, não vivemos no mundo da Disneylândia para não enxergar que o PT acha que somos verdadeiros patetas. Estão querendo nos manipular, mas a população é inteligente! Vamos mostrar nas urnas que o PT em Mauá nunca mais vencerá. Hoje vemos a Saúde, Educação, Segurança e o transporte público de Mauá adormecerem num sono profundo e assim continuamos sem expectativa de melhora para a cidade.

Lindalva L. Silva, Mauá

Maquiagem

Antes de qualquer coisa, sou apartidário. Fico indignado com o que certos leitores escrevem neste espaço. O recapeamento feito pela Prefeitura de Mauá é apenas em certas ruas e avenidas, contemplando parte dos munícipes. Ou devo dizer empresários da cidade? Pois as ruas dos bairros, por exemplo, no Parque São Vicente, onde moro, estão às traças. Esse expediente da Prefeitura é só maquiagem de véspera de eleição. O Centro e certas avenidas estão uma beleza, e os bairros, abandonados. Como se nós não pagássemos nossos tributos. Quando teremos vez?

Francisco Rodrigues Teixeira Neto, Mauá

Santo André

O descaso com o Estádio Bruno Daniel que esta administração impõe ao próprio público municipal dá ao munícipe importante subsídio a uma reflexão mais profunda das coisas que acontecem na atual gestão da cidade. A mala de dinheiro da Sosp, os palhaços, o investimento chinês, as enchentes, o rombo do Semasa, nomeações de gente de fora do município, secretário que trabalha fora da Prefeitura em hora de serviço, concurso público com inscrições suspeitas, confusão no brasão do município etc. No capítulo promessas de campanha então, só para recordar, o binário Dom Pedro II com Industrial, Hospital do Idoso, os viadutos sobre o Rio Tamanduateí. Verdadeira ópera bufona segue com rei sem carisma apoiado por aqueles de sempre, que vivem dando tapinhas nas costas parabenizando por feitos medíocres. Enquanto isso, a população, que sabe que pode mudar o fim do espetáculo, assiste atônita essa série de descasos. Assim caminha a mediocridade.

Roberto Gomes da Silva, Santo André

Resposta

Em resposta à carta do leitor José Luiz Brito (Sesc, dia 16), o Sesc Santo André informa que a lei 10.741, de 1º de outubro de 2003 - no artigo 23 diz: a participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de pelo menos 50% nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais. Ressaltamos que a lei não se aplica aos cursos físico-esportivos, contudo o Sesc São Paulo criou a possibilidade de atender o público da terceira idade (idade igual ou superior a 60 anos), no período compreendido entre 9h e 18h, de terça a domingo, e também está concedendo o desconto de 50% na mensalidade. Salientamos que os cursos que estão fora do período compreendido entre 9h e 18h poderão ser frequentados pelo público de idade igual ou superior a 60 anos, mas não será concedido o desconto.

Sesc Santo André

Chefão

Mesmo em tratamento, aquele que prometeu desencarnar, se deslocou, às vésperas de mais uma sessão de radioterapia, a Brasília para prestigiar seu favorito à prefeitura de São Paulo. Vestido como o poderoso chefão, não deixa dúvidas de quem é que manda. A única dúvida que existe é quanto à gravidade da doença, ou se é mais um bem planejado golpe publicitário.

Aparecida Dileide Gaziolla, São Bernardo