Política Titulo De olho em 2018
Márcio França decide ampliar participação da região no PSB

Atila e Kiko ganham espaço na direção paulista da legenda comandada pelo vice-governador

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
19/09/2017 | 07:00
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De olho em ampliar a penetração política no Grande ABC, o vice-governador do Estado, Márcio França, aumentou a participação de quadros da região na nova composição da executiva paulista da sigla. França quer ser candidato a governador no ano que vem e conta com adesão das sete cidades para obter trincheira na disputa com o PSDB para ter a bênção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para 2018.

Atila Jacomussi, de Mauá, e Adler Kiko Teixeira, de Ribeirão Pires, os dois prefeitos socialistas da região, foram escolhidos para comandar departamentos setoriais da sigla e ganharam cadeira cativa na executiva.

Também terão voz junto à direção paulista o presidente da Câmara de Santo André, Almir Cicote, o presidente do PSB andreense, Donay Neto, o vereador de Diadema Célio Boi e o militante de São Caetano Ailton Bosi. Wilson Pedro da Silva, que tem livre trânsito no Grande ABC, foi escolhido para ser primeiro secretário do partido em âmbito estadual.

“Mauá e o Grande ABC como um todo ganham muito. O Márcio sabe que a construção da vitória passa por dar voz às lideranças regionais. E ele sabe também que o Grande ABC será decisivo no seu plano. Ele tem musculatura forte no Litoral (França foi prefeito de São Vicente por dois mandatos) e o PSB elegeu nomes importantes na Região Metropolitana (além de Atila e Kiko, venceu em Guarulhos, com Gustavo Henric Costa, o Guti). Ele vai partir da Região Metropolitana para o Interior, onde o PSDB é forte. É uma boa estratégia”, discorreu Atila.

França se manteve como presidente do diretório paulista do PSB, tendo o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, como seu vice direto.

Durante a convenção, chamou a atenção a aparição do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). O tucano enalteceu França na atividade, lembrando o papel do socialista na construção da coligação que venceu a eleição paulistana de 2016 ainda no primeiro turno.

Doria trava com Alckmin disputa dentro do tucanato para representar a sigla na corrida presidencial do ano que vem. O PSDB também vive indefinição quanto à escolha do candidato da legenda para o Palácio dos Bandeirantes. Um dos nomes cogitados é o do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando. 




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