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Exército destrói 115 mil armas em todo o país
Por Do Diário OnLine
Com Agências
24/06/2001 | 17:40
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Cerca de 115 mil armas serão destruídas em áreas militares de todo o país neste domingo. Em Brasília, cerca de 600 armas seriam destruídas às 10h em frente ao Congresso Nacional.

Já no Rio de Janeiro, 100 mil armas foram destruídas pela Polícia Militar no Aterro do Flamengo, em frente ao Monumento aos pracinhas. As armas, que chegaram em seis caminhões, foram destruídas por um trator. No local, estavam presentes o governador do Rio, Anthony Garotinho, a Secretária Nacional de Justiça, Elizabeth Sussekind e o Secretário de Segurança do Estado, Josias Quintal.

O material resultado da destruição será derretido e usado na construção de um monumento de defesa da paz, no mesmo local onde os armamentos foram destruídos.

Entre as 100 mil armas haviam pistolas, revólveres, rifles, ARs-15 e armamentos mais pesados. As armas estavam guardadas no quartel de Deodoro, zona Oeste do Rio, há cinco anos. Entre todos os armamentos recolhidos, 900 não foram destruídos por se tratarem de peças antigas. O material será doado a museus.

Garotinho disse deve haver mudanças na legislação brasileira para que o porte ilegal de armas seja considerado crime inafiançável. Segundo ele, é um absurdo que alguém detido por porte ilegal de armas seja libertado com fiança de R$ 50.

Já José Quintal disse que as destruições como a realizada neste domingo serão feitas todos os anos. Para isso, o comandante da Polícia Militar, coronel Wilton Ribeiro, anunciou que pretende fazer uma operação para que os quartéis recebam armas de quem queira desfazer-se delas.

Marketing — A Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de Armas desaprovou a destruição de 100 mil armas praticada pelo governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, neste domingo. A entidade havia entrado com nove ações na Justiça para tentar impedir a destruição. No entanto, quatro delas foram perdidas até este sábado.

O presidente da associação, Antonio de Souza Couto Alves, defendeu que os responsáveis pela destruição das armas sejam punidos. Segundo ele, o evento foi uma jogada de marketing do governador.

Com informações da Agência Brasil.




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