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Frio já reflete no preço da cesta básica
Por Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
08/07/2011 | 07:18
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A forte queda na temperatura nos últimos dias já reflete no preço das frutas, verduras e legumes. Esses alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento no custo da cesta básica nesta semana, de 1,30%. Após quatro quedas consecutivas, o valor médio dos 34 itens subiu R$ 4,62, totalizando R$ 359,10.

A maior variação identificada pela Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André foi no quilo do tomate, que encareceu 12,94%, com preço médio de R$ 3,23. O cultivo da alface também é prejudicado neste período, tanto que a folhosa ficou 3,40% mais cara, custando R$ 1,52 a unidade.

Endossam a lista dos alimentos que subiram a cebola, a carne bovina de primeira (coxão mole) e o feijão. O quilo do tubérculo custa em média R$ 1,94 (9,6% mais caro), a proteína animal é vendida por R$ 16 (+6,67%) e a leguminosa é encontrada por R$ 2,31 o quilo (+5%).

PESO MENOR - Na contramão, o produto com maior redução no preço foi o fubá, cuja queda chega a 13,28%, com o item sendo encontrado por R$ 1,11, em média. A sardinha em lata também está com valor convidativo, 3,4% barata. O preço médio nos supermercados da região é de R$ 1,99.

A pesquisa da Craisa ainda aponta que a lata de extrato de tomate com 340 gramas ficou 2,72% mais barato e o quilo da carne bovina de segunda (acém) é vendido por preço 2,17% menor.

ARROZ - O preço do cereal nesta semana contabilizou leve aumento de 0,82%, com valor médio de R$ 6,12 pelo pacote de cinco quilos. Se o produto seguir muito barato, diz a Craisa, a tendência é que no próximo ano os preços deverão estar relativamente maiores, pois o produtor fica desestimulado a investir nessa cultura.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento, órgão do governo federal de políticas públicas de alimentação, mostram que o valor da saca com 50 quilos de arroz produzido no Rio Grande do Sul, o maior produtor nacional, alcançou R$ 23 nesta semana. O preço já chegou a R$ 18 durante este ano.

A expectativa da Conab é de que nos próximos 60 dias o grão tenha nova recuperação. Isso acontecerá porque o governo retira do mercado grande quantidade do alimento, contribuindo para o aumento do preço pago ao produtor. A produção total deste ano chegará a 162 milhões de toneladas, sendo considerada recorde.




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