A multidão de manifestantes faz do 1º de maio o maior dia de protesto contra Le Pen desde que ele passou ao segundo turno das eleições francesas, em 21 de abril, ficando atrás apenas de Jacques Chirac (atual presidente).
A polícia parisiense mobilizou cerca de 3.500 soldados para evitar conflitos em um eventual encontro entre os manifestantes contrários e favoráveis a Le Pen. Não houve registro de violência. A passeata pró-Le Pen foi engrossada por direitistas da Itália, Suécia, Bélgica e Polônia participaram do ato.
Os protestos não ficaram concentrados apenas em Paris. Mais de 45 mil manifestantes, segundo a polícia local, e cerca de 80 mil, segundo os organizadores, protestaram nas ruas de Toulouse (sudoeste da França), respondendo ao chamado de organizações sindicais e organizações contra a extrema direita. A manifestação invadiu o centro da cidade durante quatro horas e dezenas de milhares de pessoas assistiram depois ao show de uma banda local.
O principal lema dos manifestantes pedia aos franceses que votem domingo, no segundo turno das eleições presidenciais. A disputa é entre o atual presidente, Jacques Chirac, e Jean-Marie Le Pen.
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