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Torcida: 'É como se não estivéssemos na semi'
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
10/04/2010 | 07:00
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A torcida que sofreu no ano passado ao ver o rebaixamento do Santo André à Série B do Campeonato Brasileiro vive dias melhores. Com a chegada da equipe nas semifinais do Paulistão, os torcedores vibram ao ver a possibilidade de um título tão perto. Porém, lamentam o fato de não verem nas ruas movimentação em prol do Ramalhão.

"Sinceramente, não parece que estamos nas semifinais. A cidade está muito morna, parada. Vejo isso com tristeza. O clube deveria fazer algo, bem como a Prefeitura e o poder público, porque o time leva o nome da cidade adiante", disse o presidente da Tuda (Torcida Uniformizada Dragão Andreense), Ovídio Simpionato.

Em outras ocasiões, como na final da Copa do Brasil de 2004, o Paço Municipal recebeu um telão, o centro e as principais vias foram enfeitados e a cidade parecia respirar o clima de decisão. "É muito difícil fazer as coisas só entre as torcidas (organizadas). Infelizmente, não vemos nada nas ruas e ficamos tristes. Chegou a hora de se movimentar", comentou o presidente da Fúria Andreense, Renato Ramos, que lembrou um fato de 2001.

Naquele ano, que marcou o acesso andreense de volta à elite estadual, o Ramalhão jogou em Paraguaçu Paulista, contra o Paraguaçuense, e 15 ônibus viajaram sete horas rumo ao Interior. "Hoje temos dificuldade para levar dois ônibus a uma semifinal de Paulistão", lamentou. "E tenho certeza que vamos chegar em Prudente e vai estar tudo enfeitado por lá", emendou Ovídio.

Amanhã, às 7h, haverão ônibus gratuitos aos torcedores que quiserem ir a Presidente Prudente acompanhar o primeiro jogo da semifinal, contra o Grêmio, às 18h30. Reservas com Renatinho: 7274-4372. Para quem não viajar, na sede da Fúria Andreense (r. Erato, 470, Vila América), haverá telão com transmissão do jogo, grátis.

PRUDENTE - Enquanto isso, na cidade do adversário andreense, os problemas são outros: o comércio local segue sem camisas do time para vender.

Em fase de consolidar o time que recém chegou ao município, o clube aproveita a boa fase para ganhar a confiança e a simpatia do torcedor que, no entanto, terá de ir sem a camisa do time ao jogo de amanhã. Segundo os dirigentes, culpa dos lojistas. "O comércio foi o único que não acreditou no projeto (transferência do clube). A população, a imprensa e a prefeitura acreditaram", acusou o presidente do clube, Marcos Antônio Monteiro de Almeida.




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