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Ato lembra um ano da morte de adestrador homossexual
Do Diário OnLine
07/02/2001 | 00:40
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Uma manifestação organizada pela Associação da Parada GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) reuniu cerca de 100 pessoas na noite desta terça-feira na Praça da República, Centro de São Paulo, para lembrar uma ano da morte do adestrador de cães Edson Neris da Silva, espancado pelos Carecas do ABC.

A Polícia Militar contesta os números da organização e alega que 50 pessoas estiveram no ato. A Associação da Parada GLBT reclamou que a chuva afastou o público da manifestação.

Familiares do adestrador, representantes de entidades de defesa dos Direitos Humanos e punks estiveram na manifestação, pedindo paz e o fim dos movimentos de jovens com inspiração neonazista.

Dois Carecas infiltrados na manifestação causaram um princípio de confusão por fazerem saudações nazistas diante do protesto, mas foram presos pela Polícia.

Benedita Júlia Eusébio Rodrigues, irmã do adestrador, pediu justiça e a condenação de seis dos 18 carecas assassinos, que vão a júri popular no próximo dia 13.

Além de discursos que pediam pela tolerância e o fim da violência contra os homossexuais - Silva teria sido espancado por andar de mãos dadas com um amigo -, carros de som tocavam músicas de Cazuza e Cássia Eller e Ney Matogrosso.




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