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Morre maestro João Aletto Filho, de Mauá

Músico criou a Orquestra de Violeiros na cidade; sepultamento foi na tarde de ontem

Por Tauana Marin
25/09/2016 | 07:00
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 Maestro reconhecido na região, João Aletto Filho faleceu na madrugada de ontem, na Santa Casa de Misericórdia de Mauá. O músico, que tinha 60 anos, foi velado no Cemitério Vale dos Pinheirais e sepultado no Cemitério da Saudade, na Vila Vitória. Ele deixa a mulher, Elza Alves de Souza, e um filho, Gabriel, 9 anos.

Aletto Filho ficou conhecido por criar, em 1990, a Orquestra de Violeiros e Berranteiros de Mauá, que mais tarde originou a Orquestra de Violeiros de Rio Grande da Serra, além da Orquestra de Flauta Doce do município e o Coral das Comunidades de Mauá e Os Berranteiros de Jesus. No Facebook da Orquestra de Mauá, as condolências: ‘A nossa mais sincera gratidão ao nosso amigo e um dos fundadores da nossa Orquestra, o Sr. João Aletto, que nos deixou. Que Deus conforte nossos corações e de sua família. Descanse em paz’.

Alleto produziu seus primeiros acordes na Igreja Nossa Senhora das Vitórias, na Avenida da Saudade. A primeira orquestra contava com 100 integrantes, com violões – em sua maioria – além de instrumentos como cavaquinhos, violas caipiras, acordeões, berrantes e grupo de percussão. O primeiro disco foi lançado em 1993, com clássicos da música sertaneja, seguido de outros CDs, divulgados por onde a orquestra se apresentava: em todo o Grande ABC, São Paulo, Interior, outros Estados e países como Argentina e Bolívia. Há um ano, em entrevista para o Diário, o músico falou do orgulho que tinha de ser morador de Mauá. “Nossa cidade é a única do País com duas orquestras. Gostamos de levar serviços para a comunidade sem pensar em fins lucrativos”, contou ele na ocasião.

O último trabalho de maior repercussão do grupo foi o lançamento de álbum com 15 faixas, que contam a história de diversos pontos de Mauá. “Temos músicas que falam de várias tradições da nossa cidade. É claro que em uma delas cantamos sobre a Nossa Senhora das Vitórias. Já visitamos alguns países da América Latina, para onde levamos um pouquinho da nossa cultura”, comentou.

(Com informações de Ademir Medici)




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