A categoria reivindica 9,26% de reajuste salarial, 5% de aumento real, convênio médico gratuito, participação nos lucros e resultados (PLR) e melhorias no sistema de transporte coletivo, com a ampliação de corredores e faixas exclusivas para os ônibus.
A paralisação, prevista para terminar às 7h, foi encerrada às 6h para amenizar os transtornos dos passageiros, de acordo com o presidente do sindicato, Edvaldo Santiago.
O sindicato ameaça fazer uma greve geral a partir do dia 22 caso as reivindicações não sejam atendidas. Assembléias devem ser realizadas nas garagens das empresas para avaliar o movimento.
Crítica- O secretário municipal de Transportes, Carlos Zarattini, afirmou que a greve desta quarta-feira poderia ter sido evitada. Para o secretário, os empresários têm interesse na deflagração de greves para que a Prefeitura se sinta pressionada e volte a conceder subsídios ao setor ou dê uma autorização para um aumento de tarifas. Porém, Zarattini garantiu que o município não irá fazer concessões neste sentido.
Os empresários têm se mostrado 'inflexíveis' nas negociações, na opinião do secretário. Durante um encontro entre representantes da SPTrans e o sindicato da categoria, o sindicato dos donos das empresas de ônibus não apresentaram nenhuma proposta para evitar a paralisação, segundo ele.
Tráfego- O rodízio de veículos municipal foi mantido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), das 7h às 10h, para veículos de placas finais 5 e 6.
Apesar do protesto dos motoristas e cobradores, o tráfego da capital não foi muito prejudicado, de acordo com informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O pico de congestionamento foi de 83km, registrado às 8h30, quando os ônibus já estavam circulando normalmente.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.