O porta-voz do regime, Abdul Hai Mutmaen, disse, em entrevista à rádio BBC, que a jihad tornou-se um dever de todos os muçulmanos, diante dos ataques americanos ao Afeganistão. Ele afirmou que os bombardeios não atingiram a liderança do Talibã nem Bin Laden.
Depois dos ataques terroristas em Nova York e Washington, o Talibã afirmou que o envolvimento de Bin Laden não seria possível pois suas atividades estavam controladas e suas comunicações, cortadas. “Com o começo dos ataques norte-americanos, essas restrições não vigoram mais. Queremos (a jihad), Bin Laden a quer e a América sofrerá conseqüências desagradáveis”, disse Mutmaen.
Osama Bin Laden tornou-se pivô da crise entre o Talibã e os EUA depois que a milícia afegã se negou a entregar o milionário saudita às autoridades americanas, alegando que não havia provas sobre seu envolvimento nos atentados contra o World Trade Center (Nova York) e o Pentágono (Washington), que deixaram mais de 5 mil mortos.
Nesta terça-feira, o porta-voz da organização terrorista de Bin Laden, a Al Qaeda, disse que “a tempestade de aviões não vai parar” e que milhares de jovens muçulmanos estariam dispostos a morrer para defender suas causas. “Milhares de jovens afegãos estão dispostos a morrer; eles valorizam a morte da mesma forma que os americanos valorizam a vida”, disse.
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