Política Titulo Custo é de R$ 1,9 milhão
Marinho reformará Subprefeitura do Rudge

Com obras em atraso na cidade, Prefeitura de S.Bernardo abre edital para reestruturar prédio

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
20/06/2016 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Com lista de obras em atraso ou paralisadas na cidade, a Prefeitura de São Bernardo, chefiada pelo petista Luiz Marinho, abriu licitação para reforma do prédio da Subprefeitura do Rudge Ramos. O orçamento inicial é de R$ 1,9 milhão e prazo de entrega é de seis meses, conforme edital.

Mesmo se cumprir todos os prazos prestabelecidos, a obra não ficará pronta até o fim da gestão Marinho. Isso porque a abertura dos envelopes com preços das concorrentes na licitação está prevista para o dia 13 de julho. Ou seja, a reformulação da Subprefeitura será apresentada à população em janeiro.

Entretanto, o que se vê na cidade é série de obras com data de entregue postergada. Uma intervenção no Rudge Ramos – a reestruturação do Largo São João Batista, com construção de miniterminal de ônibus –, que já era para ter sido finalizada, ainda está em andamento. A previsão inicial era abrir o espaço em novembro. São R$ 6 milhões em investimentos.

Outros projetos com objetivo de impulsionar a campanha do ex-secretário Tarcisio Secoli, pré-candidato a prefeito do PT, seguem em ritmo lento. Casos do Piscinão do Paço – parte do projeto Drenar –, de corredores de ônibus e do Museu do Trabalho e do Trabalhador.

Ao todo, a empresa vencedora da concorrência pública deverá promover reforma no prédio de 1.528,73 metros quadrados. O edital engloba melhorias na unidade do Centro de Atendimento ao Cidadão. Os projetos contarão com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Neste segundo mandato, Marinho pulverizou intervenções públicas no Rudge Ramos, bairro tradicionalmente avesso ao PT. No local os pré-prefeituráveis Alex Manente (PPS) e Orlando Morando (PSDB) concentram cabos eleitorais fiéis.

O subprefeito do Rudge Ramos é o ex-deputado Ramiro Meves, que não vai concorrer a cargo público neste ano. Em 2014, filiado ao PEN, ele foi pressionado pela cúpula do partido a sair como candidato a deputado, mas rejeitou a oferta para continuar no governo Marinho – o PEN estava no arco de aliados do senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB em 2014.  




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