Setecidades Titulo Saúde
Sobe para 7 o número de mortes pelo vírus H1N1

Além dos quatro casos confirmados
anteriormente, balanço apontou mais óbitos

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
20/04/2016 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Subiu para sete o número de moradores do Grande ABC que morreram em decorrência da gripe H1N1 neste ano. Além dos quatro óbitos anteriormente confirmados (dois em Santo André, um em São Bernardo e um em Mauá), análises do Instituto Adolfo Lutz confirmaram mais uma vítima fatal em Santo André, uma em São Bernardo e uma em Ribeirão Pires.

Os dados atualizados foram divulgados ontem pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, que instalou sala de situação para acompanhar o avanço da doença na região. O órgão, no entanto, não informou detalhes sobre as novas vítimas fatais. Apenas Ribeirão Pires destacou que o óbito refere-se a uma criança. No dia 6, repercutiu nas redes sociais a morte de uma menina de 11 meses, que estava internada em um hospital privado da cidade.

Já a quantidade de pacientes infectados pelo vírus H1N1 passou para 25, sendo oito em Santo André, sete em São Bernardo (e não 20 conforme havia divulgado anteriormente a Prefeitura), seis em São Caetano, dois em Mauá, um em Diadema e um em Ribeirão Pires.

Os registros de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) com potencial para ser H1N1 saltaram de 316 no dia 13 para 496. Somente em São Bernardo são 191 casos. A cidade é seguida por Santo André (173), Mauá (40), Diadema (37), São Caetano (27), Ribeirão Pires (25) e Rio Grande da Serra (três).

Em todo o País, a doença já provocou 153 mortes, conforme o Ministério da Saúde. São Paulo é o Estado com maior número de casos: 91. Em 2015, somente Mauá contabilizou um paciente com a doença no Grande ABC. Não houve mortes naquele ano.

VACINAÇÃO - A preocupação em relação ao tema fez com que a Campanha de Vacinação contra o H1N1 fosse antecipada do dia 30 para o dia 4. Até o dia 15, o Grande ABC imunizou 170,7 mil pessoas dos grupos prioritários (profissionais da Saúde, crianças até 5 anos, gestantes e idosos) contra três tipos de Influenza: o H1N1, o H3N2 e o B. Apenas São Bernardo e Rio Grande da Serra não informaram o balanço parcial.

A meta das administrações é alcançar 80% de adesão. Apenas Ribeirão Pires e São Caetano informaram o percentual total de pessoas vacinadas: 76% (28,4 mil) e 63,95% (13,4 mil) respectivamente. Santo André vacinou 62,2 mil munícipes, enquanto Mauá imunizou 40,9 mil e Diadema 25,5 mil.

Depois dos trabalhadores da Saúde, que foram vacinados em quase sua totalidade, a população idosa corresponde à que teve maior adesão à campanha: 72,44% (25,4 mil) em Mauá e 62% (17,8 mil) em São Caetano. Foram 37,4 mil pessoas com mais de 60 anos imunizadas em Santo André, 11,2 mil em Diadema e 6.400 em Ribeirão Pires.

Desde segunda-feira, a campanha se estendeu às pessoas com doenças crônicas e de risco clínico, como casos respiratórios (asma e displasia broncopulmonar), cardíacos e renais, entre outros, além das mulheres que tiveram filhos recentemente e da população indígena. Entretanto, os demais grupos de risco não estão excluídos para vacinação.




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