Esportes Titulo Equilíbrio
Água Santa domina, mas só empata em casa com o Botafogo
Rodrigo Mozelli
20/03/2016 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC:


Brigando para seguir na Série A-1 do Campeonato Paulista em 2017, o Água Santa recebeu ontem à tarde, no Estádio do Inamar, em Diadema, o Botafogo, que está na mesma situação. Em confronto equilibrado, as equipes empataram por 1 a 1, resultado que levou o Netuno aos 13 pontos, em terceiro no Grupo D e 13º no geral. Já o Tricolor caiu para o quinto e último lugar na Chave A, com 11, além de estar na zona de descenso, em 16º no geral.

O primeiro tempo foi jogado sob forte calor, na casa dos 30ºC, a ponto de forçar o árbitro José Cláudio Rocha Filho solicitar parada técnica aos 30 minutos. Os mandantes buscaram jogadas por ambos os lados do campo, mas a falta de criatividade do meio campo impossibilitou chegadas perigosas.

A melhor oportunidade veio do lado tricolor, com chute de Serginho que parou na trave direita de Dheimison, aos 38.
O Netuno também precisou enfrentar pressão da torcida, que apoiou durante boa parte do jogo, mas perdeu a paciência no fim da etapa inicial, chegando a vaiar o time e a gritar “não é mole não, jogar no Água Santa tem de ter disposição”.

Já o segundo tempo começou com grande pressão do Netuno. Aos quatro e aos sete minutos, Neneca fez intervenções muito difíceis, evitando a abertura do placar. Porém, o goleiro do Botafogo não foi capaz de segurar chute forte de Bruninho, após lançamento, aos 13.

Após o gol, o Água Santa recuou e deixou a Pantera mais à vontade na busca pelo empate. Tanto que, aos 23, após Dheimison bater roupa, o árbitro marcou pênalti, convertido por Alemão.

O Netuno voltou a pressionar e a torcida ficou mais confiante, chegando a entoar “eu acredito”. Mas o jogo acabou igual e a luta pela permanência na A-1 segue para as equipes.

 

Comissão técnica fica revoltada com pênalti a favor dos interioranos

Após o empate por 1 a 1 no Inamar, integrantes da comissão técnica do Água Santa não se conformaram com o pênalti marcado a favor do Botafogo. Ao assistirem ao lance por meio de celular, ficaram irritados com a arbitragem e ameaçaram bater na porta do vestiário do trio para contestar a marcação. Quando estavam para fazer isso, porém, outra pessoa da comissão os impediu.

 

O técnico do Netuno, Márcio Ribeiro, criticou o árbitro José Cláudio Rocha Filho. “Nunca que marcariam (o pênalti) em Ribeirão Preto. É o terceiro seguido contra nós. A arbitragem faz o que quer aqui.”




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