Técnicos da Petrobras e do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) temiam que as chuvas, que começaram na madrugada de sábado no Paraná, fizessem com que o óleo retido na Refinaria (cerca de 680 mil litros) voltasse a contaminar os rios, o que nao aconteceu. Os técnicos declararam, na tarde de hoje, que "a chuva ajudou a soltar pequenas manchas de óleo depositadas nas margens, e fez também com que o óleo vazado dentro do terreno da refinaria emergisse, favorecendo o trabalho de sucçao".
Dos quatro milhoes de litros de óleo vazados há uma semana, dois milhoes e 500 mil já haviam sido recolhidos até a manha deste domingo. Os técnicos da Petrobras calculam que cerca de 20% do óleo tenha evaporado, o que corresponde a 800 mil litros, restando ainda 700 mil litros para serem recolhidos. Eles garantem que o óleo remanescente está concentrado quase que totalmente na área interna da refinaria, onde ficaram cerca de dois terços do total vazado há uma semana.
A previsao da Defesa Civil e da Petrobras é de que a limpeza dos rios seja concluída até quarta-feira, e que até o dia 30, todo o óleo recuperável da área interna da refinaria tenha sido retirado.
Na madrugada deste domingo a Petrobras e a Defesa Civil, com o apoio do Exército, concluíram a construçao de um dique de concreto e chapas de aço antes da boca do rio Barigüi e eliminaram definitivamente o risco da passagem do óleo para o rio, mesmo com chuvas fortes. A Petrobras concluiu a construçao de três diques na área interna da refinaria para reforçar a segurança no movimento do óleo derramado.
Até a manha deste domingo, já foram recolhidos um total de 96 animais, que vêm apresentando uma taxa de sobrevivência de 56%. Equipes de especialistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade do Rio Grande, juntamente com especialistas em recuperaçao de animais atingidos por óleo, trabalham 24 horas por dia no local.
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