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Como fugir da fila em espetáculos culturais
Por Nelson Albuquerque
Do Diário do Grande ABC
26/05/2001 | 15:08
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  Preparar-se para assistir a um espetáculo significa também comprar ingressos antecipadamente e, assim, evitar as entediantes filas. Quem busca mais comodidade ainda e quer fugir definitivamente das bilheterias, encontra a solução nos serviços de venda de tíquetes por telefone ou internet. Nesses casos, terá de arcar com as taxas de entrega e de conveniência. Outras opções são os pontos de venda localizados em lojas e shoppings.

As principais casas de shows de São Paulo contam com esses serviços, todas por meio de empresas terceirizadas. O valor das taxas varia de acordo com a quantidade do pedido e com a forma de trabalho de cada empresa.

Uma das maiores operadoras nesse ramo é a Ticketmaster, que até o mês passado atuava como Megaingresso. A empresa – agora com o nome da multinacional norte-americana – atende a casas como Credicard Hall, Directv Music Hall e Teatro Abril, entre outras. O sistema usado coloca todos os terminais de venda interligados via on-line. O cliente que faz a compra por telefone ou nos pontos de venda tem o panorama completo dos lugares disponíveis.

A Ticketmaster cobra taxa de conveniência (de R$ 4 a R$ 8 por ingresso, variando de acordo com o valor do mesmo) e ainda a taxa de entrega, que em São Paulo, Santo André, São Bernardo e São Caetano custa R$ 10 por pedido, independentemente da quantidade de tíquetes. Nas outras cidades do Grande ABC, o envio é feito por Sedex, ao preço de R$ 15.

Entradas para shows no Tom Brasil e na Via Funchal podem ser adquiridas por meio da Fun By Phone. Nesse caso, o custo de entrega é de R$ 4 e a taxa de serviço é de no mínimo R$ 7 (para shows) e R$ 6 (teatro).

O braço da empresa na internet (Funbynet) oferece um grande leque de opções em São Paulo, em outras cidades brasileiras e até para eventos no exterior. Os preços para espetáculos paulistanos são os mesmos que os cobrados pelo serviço telefônico.

A Statione vende tíquetes para os eventos no Olympia. A empresa cobra a taxa única de R$ 10 por ingresso e só aceita pagamento por depósito em conta.

No Grande ABC, uma sugestão é comprar ingressos na Riachuelo do Shopping ABC, em Santo André. O ponto de venda é conectado ao sistema da Ticketmaster e funciona diariamente, das 10h às 22h. A taxa é de 10% do valor do ingresso.

O Victória Hall, de São Caetano, põe os tíquetes à disposição do público apenas em suas próprias bilheterias. Segundo sua assessoria de imprensa, a casa está em negociação com uma empresa que oferece o serviço de venda por telefone.

As operadoras do setor levantam a bandeira de que a compra com antecedência elimina os problemas gerados pelo costume do “deixar tudo para última hora”. Há espetáculo com ingressos disponíveis até dois meses antes – isso depende das produtoras de shows.

Quem quer se programar, pode começar a pensar nas apresentações que entrarão em cartaz. A agenda do Tom Brasil, por exemplo, inclui Black Brasil, com Bukassa, Sandra de Sá e Funk Como Le Gusta (segunda), Cidade Negra (próximas quarta e quinta), Oswaldo Montenegro (de 1º a 3 de junho) e Ivan Lins (de 8 a 10).

O Olympia tem ingressos para Raimundos (dia 2) e Overkill (dia 16). No Teatro Abril, o musical Les Misérables está em cartaz por tempo indeterminado. A Via Funchal apresenta o Asa de Águia (próxima quinta) e Halloween (dia 16).

O Credicard Hall finaliza a temporada de Marisa Monte (próximas quinta e sexta) e já vende para Leonardo (8 a 10 e 15 a 17) e Ney Matogrosso (27 a 29 de julho), entre outros. Alguns dos shows na agenda do Directv Music Hall são Pavilhão 9 (sexta-feira) e Pato Fu (16 e 17).




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