Em 1991, 5,8% dos idosos declararam saber ler e escrever pelo menos um bilhete simples. Em 2000, o percentual passou para 64,8%, o que representa crescimento de 16,1% no período. Apesar dos números representarem otimismo em relação à educação, ainda há 5,1 milhões de idosos analfabetos em todo o país.

Já em relação ao gênero, os homens continuam sendo proporcionalmente mais alfabetizados que as mulheres (67,7% contra 662,2%, respectivamente). Os números podem ser explicados pelo fato de que, até nos anos 60, os homens tinham mais acesso à escola que as mulheres.

Quanto ao número de anos de estudo dos idosos responsáveis pelo domicílio, o Censo 2000 revela uma média baixa, de apenas 3,4 anos (3,5 anos para os homens e 3,1 para as mulheres). Na comparação com 1991, houve aumento nesta média para ambos os sexos, mas o crescimento relativo na média das mulheres foi maior do que o dos homens: 29,2% e 25,0%, respectivamente.

Niterói (8,2), no Rio de Janeiro, e Águas de São Pedro (7,3), em São Paulo, têm a maior média de anos de estudo dos idosos no País e Novo Santo Antônio e Barra D´Alcântara, ambos no Piauí, empataram com a menor média (0,2).

A média de anos de estudos dos idosos é muito diferente em todos os Estados, variando de 6 anos no Distrito Federal a 1,5 no Maranhão. Já nas capitais, a média é muito superior. Em Florianópolis os idosos responsáveis pelo município tem, em média, 7,2 anos de escolaridade, quanto em Rio Branco a média é de 2,7 anos.