Teve muito petista que aplaudiu a fala do ex-ministro da Educação Cid Gomes (Pros), de que “partidos de situação têm o dever de ser situação ou então larguem o osso, saiam do governo”. O ex-governador do Ceará também afirmou que no Congresso Nacional tem “uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior, melhor para eles”, acusando muitos parlamentares de serem achacadores. Depois disso, ele foi pressionado pelos acusados de achaque, pediu demissão e o Palácio do Planalto aceitou. Para militantes do PT – e de outros partidos, diga-se –, as declarações de Cid foram verdadeiras. Vale lembrar que entre deputados federais e senadores a maioria é a favor do governo. São agraciados com ministérios e empresas estatais. Cargos e contratos em suas mãos. Os acusados de achaque vencem eleições com apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) e seu grupo político. Logo, conclui-se que o Partido dos Trabalhadores contribui para o sistema ser da forma que é. E aplaude-se alguém que diz isso. O PT nasceu nas décadas de 1970 e 1980 nas lutas sociais e trabalhistas. Nasceu para construção de um Brasil melhor. Mas, para chegar ao poder, aliou-se com quem era alvo de suas críticas, como Sarneys, Collors e Malufs. Se há um monstro na política que atrapalha o desenvolvimento do País, ele é alimentado pelo governo do PT. Aplaudam!

Sentimento popular
As 22 faixas de convocação da população para participar da sessão do dia 12, que votaria título de cidadão diademense para o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa ainda estão penduradas pela cidade. A homenagem foi rejeitada por 10 votos a 9. “O sentimento é o de que a população queria dar esse título”, disse Atevaldo Leitão (PSDB), autor do projeto e das faixas.

Encontro
Recém-empossado deputado estadual, Atila Jacomussi (PCdoB) visita hoje o prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), no Palácio da Cerâmica. O comunista vai colocar o mandato à disposição da cidade, onde teve 473 votos. O peemedebista vai expor as dificuldades administrativas para o parlamentar contribuir com emendas futuramente.

Quem será?
Vereador de Mauá, Adelto Cachorrão (PP) disse na tribuna da Câmara que tinha muito secretário fazendo politicagem e deveriam ser trocados. Criou reboliço. O progressista não quis dar nomes e sequer entrou em detalhes. Líder do governo, Rômulo Fernandes (PT) admitiu haver ruído interno e que o assunto será devidamente esclarecido dentro da base aliada.