Com a mudança, eles esperam dar seqüência a trajetória vitoriosa no boxe amador. “Ser profissional é o que eu sempre quis desde que comecei a praticar boxe”, conta o médio ligeiro Sertão, que é atleta da AD São Caetano. “O Brasil já assistiu Servílio de Oliveira, Éder Jofre, Maguila. Agora está vendo o Popó e, com certeza, verá o Sertão”.
Segundo o treinador Gabriel de Oliveira, a estréia de Sertão como profissional está marcada para o dia 6 de março, em São Paulo. “Já estamos definindo o seu adversário”.
O peso médio Juliano Ramos, outro pugilista da AD São Caetano, também troca o amador pelo profissional este ano, mas a data de estréia ainda não está confirmada. O médio-ligeiro Kelson Pinto passou a profissional logo após os Jogos Olímpicos. Já realizou duas lutas, com duas vitórias.
Nesta terça será a vez do meio-pesado Laudelino Barros estrear como profissional. Ele sobe ao ringue do ginásio Baby Barione, em São Paulo, a partir das 19h30, para enfrentar o também estreante Richard da Glória. O próprio pugilista explica porque está confiante com a troca. “No amador é valorizado o golpe e no profissional, a batida. Prefiro lutar a meia distância e com mais força ao invés da velocidade, que comanda o amador.”
Apesar de morar em Osasco, Laudelino se preparou para a luta em Santo André, sob os olhos atentos do técnico cubano Francisco Gracia.
A procura pelo boxe profissional também é visto como um progresso pelos especialistas da modalidade. “Se o atleta parte para o profissionalismo significa que ele tem potencial e isso é muito bom”, ressalta Servílio de Oliveira, coordenador técnico da equipe de boxe da AD São Caetano. Servílio acredita que em breve o Brasil possa estar entre as principais potencias do boxe mundial.
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