Quase um mês após prometer a abertura de edital para a contratação de fornecimento de merenda para as escolas municipais, a Prefeitura de Mauá não conseguiu divulgar nem mesmo as empresas que oferecem mantimentos emergencialmente.

As 15 mil crianças matriculadas no ensino municipal seguem recebendo a alimentação que, segundo o secretário de Segurança Alimentar, João Carlos Alves, não responde às demandas nutritivas necessárias.

Em 12 de fevereiro, quando o nome das empresas responsáveis pelo fornecimento emergencial e o valor do contrato foram anunciados, João Carlos reiterou que o Executivo já trabalhava no edital da licitação antes do término do contrato de urgência, fechado no início de fevereiro e válido por 90 dias. "Estamos em contato com o jurídico e devemos abrir um pregão presencial. Estima-se que ele possa acontecer no próximo dia 20, 26 e 27 de fevereiro. a pausa entre as datas será necessária por conta do Carnaval", explicou à época.

Procurado pela reportagem por toda a semana, o secretário não se pronunciou sobre o problema. A Prefeitura comunicou apenas que não tinha novidades sobre o caso.

A falta da publicação do valor, validade e nome das empresas que fazem o fornecimento pode acarretar problemas ao prefeito Oswaldo Dias (PT) durante a prestação de contas da gestão.

EMPRESAS - O contrato da merenda custou R$ 885 mil por 90 dias. As escolhidas foram Tegeda Distribuição de Alimentos (R$ 276mil), Fridel Distribuidora (R$247 mil), Freskitos Produtos e Alimentos (R$ 96 mil), CFM Comércio Atacadista (R$ 150mil) e Socom Alimentos (R$116 mil). A Tegeda negou o fornecimento à Prefeitura. O Executivo não se manifestou sobre o assunto.