Há quatro anos os irmãos Pedro, 8 anos, e Gabriela Fasano Martinez Diaz, 12, moram em Jeddah, na Arábia Saudita. Estudam em escolas para estrangeiros e contam que foi difícil se acostumar com as mudanças, como aprender tudo em inglês (a principal dificuldade). “A professora ajudava na sala e tinha até aula de acompanhamento sobre o idioma. No início, falava um pouco em inglês e em português”, diz Pedro.

Para Gabriela, fazer amigos foi outro desafio. “Era difícil encontrar quem tivesse paciência de ficar comigo”, afirma a menina, que está no nível sete (de 12) do colégio e já aprende árabe. Ela lembra que, no começo, fazia a lição de casa em português e recebia um ponto de interrogação da professora.

Segundo Gabriela, há muitas diferenças em relação às escolas do Brasil. “Cada aula é numa sala. Tenho 13 professores, que dividem a classe em grupos ou duplas.”