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Seleção encara amistoso inexpressivo em Cuiabá
Das Agências
07/03/2002 | 00:49
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Qual a finalidade de uma partida preparatória para uma Copa do Mundo contra um adversário sem qualquer tradição no cenário futebolístico internacional e que, para piorar, ainda vem ao País com seu time B, repleto de atletas amadores? Bom, é essa pergunta que o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, pretende ver respondida após o jogo de desta quinta, às 22h45 (horário de Brasília), no estádio Governador José Fragelli, o Verdão, em Cuiabá.

Desde o início, a realização desse amistoso foi cercada de desorganização e muita gente “batendo cabeça” dentro da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Primeiro foi a dificuldade em arrumar um adversário. Colômbia e Chile, as primeiras opções e que também não são exemplo de entidades bem organizadas, decidiram não aceitar. No entanto, quando teve uma data oficial da Fifa para disputar um amistoso preparatório (dia 13 de fevereiro), os cartolas e a comissão técnica da seleção optaram por abrir mão, a três meses da estréia no Mundial, para não prejudicar o carnaval do grupo.

Quando, finalmente, foi anunciado que a Islândia seria o adversário do Brasil, nova onda de contestações, sobretudo depois de se constatar que aqueles atletas que desembarcaram em Cuiabá são da equipe B islandesa. Afinal, o histórico de confrontos entre as duas seleções é mínimo. Até hoje foi realizado apenas um jogo, disputado no dia 3 de maio de 1994. Na época, os brasileiros se preparavam para a Copa dos Estados Unidos, de onde voltaram com o tetracampeonato, e venceram por 3 a 0.

Testes – Para Scolari, o rendimento do time dentro do campo parece não ser o mais importante hoje. Ele quer analisar, e de certa forma já faz isso, as reações de cada jogador diante da obrigação de ter de fazer muitos gols sem poder sofrê-los e, sobretudo, da pressão dos torcedores. Por isso, mais do que o rendimento técnico e físico, o treinador estará atento às reações emocionais de cada um.

Mas o aspecto tático também será considerado. Scolari, por exemplo, quer checar como a dupla são-paulina, sensação do Torneio Rio/São Paulo, formada por Kaká e França, vai se comportar com a camisa da seleção. O meia terá a primeira chance de começar como titular. Seu maior desafio vai ser provar para o técnico que tem personalidade suficiente para continuar no grupo.




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