Os vereadores de Mauá preferiram adiar a votação do veto sobre a realização da festa de Carnaval na cidade. Segundo o presidente do Legislativo, Rogério Santana (PT), o regimento interno permite que a análise da negativa do prefeito sobre o projeto seja feita até o início de março. "Temos um mês após o recebimento do veto para fazer a análise nas comissões e as discussões. Com isso, podemos votá-lo até o início de março", explica.

A possível demora na votação do veto pode criar mais um impasse em relação ao projeto, já que o Legislativo tem apenas mais uma sessão programada antes do feriado. Caso o item não entre na ordem do dia para a próxima terça-feira, o veto será votado apenas depois da festa. "Já está decidido que não terá Carnaval na cidade. O veto é apenas um parecer técnico, mas sabemos que pelas condições da cidade não haverá mudanças", justifica o petista.

IMPASSE - O cancelamneto das aulas do programa Pratica Mauá trouxe mais uma dor de cabeça à gestão petista. Ontem, um movimento organizado por moradoras da Vila Falchi e do Bairro São João visitaram a Câmara para solicitar uma audiência com o prefeito na tentativa de garantir o retorno das aulas. Com a reforma administrativa em plena fase de execução, as aulas tiveram de ser paralisadas pela falta de professores. "Estamos negociando uma alternativa junto ao secretário de Cultura. Temos uma reunião agendada para quinta-feira", confirmou o secretário de Governo, José Luiz Cassimiro.

 RESOLUÇÃO - Durante a sessão, o vereador Alfredo dos Santos Simão (PSB) comemorou a extinção do processo que poderia culminar na perda de seu mandato. No ano passado o ex-deputado federal Wagner Rubnelli (PPS) entrou na Justiça com o pedido de cassação contra o socialista por suposta compra de votos. O juiz eleitoral Olavo Zampol analisou a ação e deu o parecer final em favor do socialista 3 de fevereiro.