Palavra do Leitor Titulo
A verdade sobre os agrotóxicos

A imprensa paulista noticiou com destaque recente relatório ...

Por Dgabc
15/01/2012 | 00:00
Compartilhar notícia


A imprensa paulista noticiou com destaque recente relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre concentração de agrotóxicos presente em alimentos comercializados no varejo em todo o Brasil. Aos olhos do público leigo causou-se a falsa impressão de que o Estado de São Paulo deixa circular livremente, sem controle, alimentos como pimentão, morango, pepino, alface e cenoura. Os fatos precisam ser esclarecidos.
O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, da Anvisa, é programa de monitoramento para verificar a utilização de agrotóxicos acima dos limites permitidos ou em culturas para as quais não são autorizados.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realiza análises com valor fiscal e desenvolve ações sobre os resultados insatisfatórios, para evitar que alimentos contaminados se apresentem no mercado. Ações sanitárias somente podem ser realizadas com base em laudos de análises fiscais, emitidos por laboratórios oficiais de Saúde pública. O Para determina análises sem valor fiscal, apenas de orientação. Segundo declaração da própria Anvisa, não foi emitido nenhum auto de infração ou auto de imposição de penalidades decorrentes destes resultados.
São Paulo tem um programa próprio de análises fiscais, cujos resultados são enviados aos gestores do Para, mas seus resultados, infelizmente, não são incluídos nas estatísticas do programa da Anvisa.
O Instituto Adolfo Lutz, órgão estadual, participa do Para desde a sua criação. Em 2009 o laboratório realizou a análise fiscal em 100 amostras de alimentos (feijão, arroz e laranja), dados esses apresentados na reunião anual do Para. Em 2010/2011, o IAL analisou 44 amostras de maçã fuji, 37 de maçã gala e 67 de laranja pera, colhidas na Capital e interior de São Paulo. Além dos produtos citados, já foram analisados no Programa Paulista, pimentão, morango, tomate, mamão, leite, dentre outros. Em nenhum momento São Paulo se recusou a fazer parte do Para. A proposta de São Paulo é ter um programa mais avançado e com poder de intervenção quando isso se fizer necessário, com respaldo na legislação sanitária.


PALAVRA DO LEITOR

Marcos Boulos é médico infectologista e coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Maria Cristina Megid é médica e diretora do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo. Alberto José da Silva Duarte é médico e diretor do Instituto Adolfo Lutz.

Igreja
Nos útimos dias vimos informes sobre os transtornos causados na Via Dutra, trecho de Guarulhos, por conta da inauguração de unidade da Igreja Mundial do Poder de Deus. Ora, a bem da verdade, o Estado de parvulez a que é acometido o brasileiro, a única parte honesta nisso tudo, abre o interminável campo de atuação a essa fé, estrategicamente manipulada de forma criminosa e estelionatária por lobos ferozes e milionários, que arrastam multidões, e verdadeiros sítios eleitorais em nome da Bíblia se fartam na corrupção, ludibriando o povo, aos olhos de uma cega Justiça.
Paulo Rogério Bolas
Santo André

Frota
Lendo a notícia da ideia de compra de 25 carros zero-quilômetro na Câmara de Santo André (Política, dia 4), me pergunto: por que os vereadores não se preocupam com outras coisas? Por exemplo: já passaram pelas vielas no Parque Novo Oratório? Estão simplesmente abandonadas, o mato está tomando conta, e ainda os donos de cães os levam todos os dias para defecar no local e não apanham a sujeira. Gostaria de saber por que cortam plantas nativas, como sisal, gravatá e outras que estão em extinção? Será que sabem a utilidade do sisal ou do gravatá? Espero que ao invés de comprarem tantos carros, olhem essas pequenas coisas, que são bem mais baratas.
Aparecido Araújo
Santo André

Aposentado
Como era de se esperar, o governo só concedeu 6,08% nas aposentadorias de quem recebe mais de um salário-mínimo. Quanta injustiça e falta de lealdade! Somos mais de 9 milhões de aposentados, sendo humilhados, espezinhados e frustrados não só pelo ex- presidente Lula como por Dilma, senadores e deputados federais. Agora o que resta é só lamentar esta tremenda discriminação. Não temos o que fazer, mas podemos nos organizar fazendo protestos de várias fórmulas pelo País. Como por exemplo, votando contra ou votando nulo em todos candidatos do governo, em seu partido PT, seus aliados, centrais sindicais, sindicalistas demagogos e corruptos e todos os políticos que fazem parte deste governo. Chegou a hora de dar basta nesta grande pouca vergonha.
Manoel Borges
Santo André

Crack
Pode-se questionar o modo atabalhoado da atuação da Polícia Militar na Cracolândia. Mas, o que é pior, a omissão ou a ação? Acredito que, diferentemente do exposto no Artigo ‘Cracolândia, incompetência e lágrimas', de Dirceu Cardoso Gonçalves (dia 12), é melhor pecar pelo excesso que pela omissão.
Roberto Saraiva Romera
São Bernardo

Diferença
Dia 10 não passei bem, em razão de fortes dores na região da nuca. Minha filha levou-me até ao Pronto-socorro de São Caetano, em razão de a mesma morar naquela cidade. Fui prontamente e profissionalmente muito bem atendida. Fui recomendada pelo médico que deveria marcar urgentemente consulta para exames de pressão, coração e outros, e para isso deveria comparecer a um posto de Saúde de Santo André, onde resido. Fui até o Posto de Saúde na Avenida Bom Pastor, em Santo André, onde fui informada de que minha consulta só seria em 13 de março. E se eu morrer por falta de medicamentos?
Carmen Inez Garcia
Santo André




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;