A Nokia Siemens Networks, joint venture entre a finlandesa Nokia e a alemã Siemens, está reorganizando seus negócios e pode cortar até 9% de sua força de trabalho global, que totaliza 64 mil funcionários. A companhia tornou-se o mais recente vendedor de equipamentos para redes de comunicação a planejar se reestruturar em consequência das condições desafiadoras do mercado.

A Nokia Siemens pretende reduzir despesas operacionais e gastos com produção em 500 milhões de euros (US$ 731,8 milhões) até o fim de 2011.

A Johnson & Johnson também planeja eliminar até 7% de sua força de trabalho global, de cerca de 120 mil pessoas, como parte de um plano de corte de custos que deverá gerar economias de US$ 1,7 bilhão até 2011, quando estará totalmente implementado.

Este ano deve ser um dos mais difíceis da história da companhia, já que suas três principais divisões de negócios mostraram debilidade. O aumento da concorrência dos genéricos prejudicou o braço de medicamentos, enquanto movimentos cambiais desfavoráveis reduziram o crescimento das vendas.

A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, é outra empresa que pode fazer cortes. Ontem a companhia disse que não deu garantias de que manterá empregos na Europa, mas que está trabalhando com sindicatos para aumentar o emprego futuro diante da queda recente da demanda por aço.

Comunicado da companhia foi divulgado após a Federação dos Metalúrgicos da Europa afirmar que ambos os lados fecharam acordo para garantir todos os 115 mil empregos da empresa no continente.