Militares da Capital irão reforçar o efetivo do Grande ABC
para coibir prática de boca de urna nos 450 locais de votação
Cerca de 4.500 homens da Polícia Militar trabalharão na segurança dos 450 locais de votação do Grande ABC nas eleições municipais de amanhã.
Todo o contigente da corporação na região estará em serviço. Além disso, cerca de 400 policiais da Capital reforçarão o efetivo. Forças especiais, como a Força Tática e a Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) farão rondas pelas ruas mais afastadas e serão responsáveis pela escolta de autoridades judiciárias.
"Vamos cumprir a norma de ter um policial a pelo menos 100 metros dos locais de votação", disse o comandante interino da região, coronel José Belantoni Filho.
Os trabalhos começaram na noite de ontem, com a chegada das primeiras urnais eleitorais a alguns pontos de votação do Grande ABC. Segundo Belantoni, o esquema seguirá até a madrugada de amanhã. "Continuaremos a postos, nos locais de apuração e nas festas dos eleitos", disse.
O comandante esclarece que o foco da Polícia Militar em dia de eleições são mesmo as ocorrências eleitorais. Constitui crime amanhã o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna, e ainda a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.
"As bocas de urna (como são conhecidas as práticas) são nosso maior problema. O pessoal sabe que é proibido e insiste em fazer. Mas estamos preparados para eles", completou.
Apesar das dificuldades pelo grande número de pontos a serem vigiados, o coronel antecipa que o trabalho da corporação deve seguir sem maiores percalços até o término da votação.
"Esperamos que tudo seja tranquilo. Todos os policiais estarão atuando e a população pode ter a certeza de que nós estamos fazendo o máximo possível para que a votação aconteça sem nenhuma dificuldade", apontou Belantoni.
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