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Mauá: 1º dia útil é tranquilo após destruição

Polícia Civil instaurou inquérito para averiguar causa de vandalismo em coletivos da cidade

Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
22/10/2013 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


No primeiro dia útil após a destruição de sete ônibus ocorrida em Mauá, na manhã de sábado, o sistema de transporte coletivo da cidade funcionou normalmente.

O Diário apurou que a circulação dos coletivos não foi prejudicada com a transição do serviço para a Suzantur, viação contratada emergencialmente pela Prefeitura para operar na cidade após rescisão contratual, na sexta-feira, com as duas empresas da cidade, Leblon e Cidade de Mauá.

As companhias conquistaram liminar na Justiça que proibia o Executivo de contratar nova empresa do ramo para o transporte público municipal. Mesmo assim, a administração municipal descumpriu a ordem judicial e firmou contrato emergencial com a Suzantur, que manteve cerca de 50 veículos em operação para atender cinco linhas.

Segundo a assessoria da Prefeitura e a Polícia Civil, não houve mais destruições de coletivos após sábado, quando quatro veículos foram incendiados – três no Jardim Guapituba e um no Jardim Itapark, onde o fogo atingiu a fiação elétrica –, e três depredados.

Inquérito para apuração do caso foi aberto na Delegacia Sede da cidade e os investigadores já começaram a ouvir testemunhas, funcionários e representantes das empresas. A polícia descarta antecipadamente que seja uma ação comandada por facções criminosas ou manifestantes e quer chegar ao responsável para esclarecer os motivos.

O prefeito Donisete Braga (PT) disse no sábado que novo processo de licitação está aberto e dentro de seis meses, em média, novas empresas estarão em circulação na cidade.

Segundo o chefe do Executivo, o rompimento de contrato ocorreu devido a fraudes constatadas no sistema de transporte da cidade pelas duas concessionárias. Conforme Donisete, havia irregularidades no sistema de bilhetagem, horários e cumprimento de contrato.

Leblon e Viação Cidade de Mauá informaram que possuem garantias judiciais para manterem o serviço na cidade. Ambas negam as afirmações do prefeito sobre fraude. 




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