Política Titulo Iluminação Pública
Administração do PT fecha contrato com Terwan por R$ 17,3 milhões

Secretário de Obras, Paulinho Serra alega que Paço economizou 12% em relação ao valor estimado

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
11/07/2013 | 07:00
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O governo Carlos Grana (PT), em Santo André, fechou contrato com a empresa Terwan Engenharia de Eletricidade Indústria e Comércio, no valor de R$ 17,3 milhões anuais. Assinado e publicado nos Atos Oficiais, o processo, do tipo menor preço, foi selado para manutenção corretiva, preventiva e ampliação da rede de iluminação pública, prevendo investimento em todo o sistema nessa segunda etapa de licitação. Com critério de pagamento por produtividade, o convênio valerá pelo período de cinco anos.

O secretário de Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra (PSD), sustentou que a Prefeitura economizou 12% em relação ao valor estimado, de R$ 19,8 milhões. A administração petista colocou como meta alcançar desconto de 30% do total após comprar equipamentos para manutenção própria – aquisição foi de R$ 5 milhões em maquinário. “Teremos gastos menores. A ideia é chegarmos com a capacidade de serviços em 15%. Queremos reduzir os custos em R$ 6 milhões.”

A capacidade de manutenção atual da Prefeitura é zero. Na gestão Aidan Ravin (PTB), a Secretaria de Obras leiloou o maquinário, que estava sucateado. Com a compra de material e remanejamento de verba, o governo Grana vai assumir a parte ornamental, com os serviços em parques e praças. “Não existem ferramentas. Dependíamos completamente de terceirizações”, afirmou, ao acrescentar que a medida também servirá de modernização no sistema de iluminação. Esse processo será preliminar para o Paço introduzir o programa Banho de Luz, com lâmpadas de LED.

O sistema conterá controle de software, com codificadores. Diante do investimento estabelecido na base contratual com a Terwan, a Prefeitura terá banco de dados com disponibilidade para saber quais pontos estão acesos ou apagados. Hoje, não há cadastro próprio.

Nove empresas participavam da concorrência. No final da disputa, cinco apresentaram proposta. Havia contrato de emergência em vigor na cidade, também com a Terwan, por R$ 3,98 milhões, estipulado dentro do prazo de até seis meses – convênio venceria no fim de julho. O termo foi sacramentado em janeiro sem licitação, sob a argumentação de que não havia empresa contratada há mais de um semestre. O acordo gerou, à época, forte controvérsia na Câmara, com série de críticas.




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