Palavra do Leitor Titulo
Viver com qualidade: mais e melhor

Há certa incoerência no comportamento do homem. Enquanto consumidor...

Dgabc
06/10/2012 | 00:00
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Artigo

Há certa incoerência no comportamento do homem. Enquanto consumidor exige qualidade em tudo. Entretanto, enquanto fornecedor nem sempre leva isso em consideração, principalmente quando o assunto é qualidade de vida. Mas a correção disso é bem simples.

O conceito de QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) refere-se ao cuidado com o bem-estar geral e a saúde das pessoas e tem como objetivo gerar organização mais humanizada. E é investimento seguro que a empresa faz e resulta em ganhos para todos os envolvidos.

Atualmente muitas empresas estão implantando esse tipo de investimento. E caso a sua indústria não disponha de programa semelhante, você pode fazer a sua parte: proponha mudanças, apresente um projeto e destaque os benefícios.

Explique que as pesquisas comprovam que para se alcançar níveis consideráveis de qualidade e produtividade, é necessário que existam pessoas que estejam bem física e mentalmente.

Se mesmo assim as dúvidas dos gestores sobre a implantação desse programa persistirem, explique que existem duas maneiras de mensurar esses resultados: uma de maneira objetiva, que considera as condições materiais, e outra de maneira subjetiva que investiga a percepção dos trabalhadores, classificando-as em satisfatórias ou não satisfatórias. Assim eles poderão ter a certeza de que fizeram excelente negócio. Com dados, tudo fica mais claro.

Recomende que seja contratado um profissional especialista no assunto para que ele seja responsável pela implantação do programa.

No programa a ser desenvolvido, deve ser considerado que as condições de trabalho devem ser seguras e saudáveis ou que busquem, no mínimo, reduzir os riscos de acidentes ou de danos à saúde do colaborador. Ainda que considerem outros aspectos e que estimulem o pessoal da empresa a refletir sobre as oportunidades de desenvolvimento humano e/ou sobre alguma ação social. Como você pode ver, é um programa bem amplo.

Assim, com esses argumentos, mostrando o que a empresa ganha, é difícil dizer ‘não'. Portanto, movimente-se e seja feliz. Que assim seja.

Odilon Medeiros é consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em Gestão de Equipes e MBA em vendas.

PALAVRA DO LEITOR

Bicicletas

Quando estamos em perigo, primeiro acionamos o número 190 e, depois, lembramos de Deus! Os militares desfilam na Rua Marechal Deodoro com lindas bicicletas, ‘doadas' pela empresa Termomecânica. Se não fosse esse gesto de doação, com certeza todos eles estariam literalmente a pé, igualmente está a nossa população por conta do abandono que passa a importante Polícia Militar. Quem sabe um dia as empresas Honda ou Yamaha também imitem o gesto e doem algumas motos para a nossa Rocam, que num batalhão tão importante e com tantas ocorrências possui apenas seis unidades, às quais a manutenção é realizada pelo militar que as utiliza no trabalho diário. Salvem a nossa Polícia Militar!

Antonia Liberalino Bitu, São Bernardo

Mentiras

Concordo com a leitora Luciana Lins (Mentiu?, dia 2) a respeito de mentiras da presidente. Aliás, ela disse antes da eleição que não era favorável ao aborto. Engano puro. É só dar uma olhadinha no Estatuto do PT no qual, aliás, candidatos que não concordam com a ideologia partidária são expulsos. Marta Suplicy, então nem se fala. Infelizmente, este País, tão belo e de povo lutador, guerreiro, não dá importância a outros assuntos! Aliás, lembram quando o Lula não sabia e não tinha conhecimento do Mensalão? Quando ele pediu perdão ao presidente africano pela escravidão da época colonial, sendo que não fomos nós que escravizamos, mas sim os portugueses? O que se vê nisso é que os governantes contam com o nosso esquecimento. É só dar umas moedinhas, como o Bolsa Família, e não condições para ir à luta, permanecendo na mesmice, que está tudo bem! Meu Deus, quando é que o Brasil vai mostrar a cara? Ou seja, o povo que acostumou ver a banda passar e deixar a vida levá-lo!

Maria Helena dos Santos, Santo André

Resposta

Em relação à carta do leitor Carlos Valentim (Descaso, dia 30), a Prefeitura de Mauá esclarece que assim que recebeu liminar judicial, em 27 de agosto, em mandado de segurança impetrado por Ingrid Cristina Alves, uma equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Saúde visitou a família do menor, no dia 29, para verificar as necessidades da criança, avaliar o quadro e orientar a mãe. A Prefeitura informa que cumpriu todos os itens constantes da liminar, garantindo integralmente o atendimento da criança.

Prefeitura de Mauá

São Caetano

Concordo em gênero, número e grau com o leitor Humberto Domingos Pastore quanto à disputa eleitoral na minha querida São Caetano (Fim da baixaria, dia 4). Tenho 55 anos e sempre acompanhei a política na cidade. Posso afirmar que nunca presenciei disputa tão suja, sórdida, baixa e, desculpem o termo, nojenta quanto a deste ano. Se os candidatos não se respeitam, deveriam, ao menos, respeitar a nós, moradores de São Caetano, poupando-nos dessa baixaria toda. Infelizmente, não temos terceira opção, a não ser o voto nulo, que muitos combatem e não concordam, mas que não deixa de ser forma de protesto e de mostrar que não concordamos com tudo o que está acontecendo. Tenho muito medo do que acontecerá em São Caetano após esta eleição.

José Roberto Tonetti, São Caetano

Misturas

Aos ilustres jornalistas do Diário, mais uma vez parabenizo-os pelo Desafio de Redação sobre consumo de álcool pelos menores. Maravilhosa,útil, até com cartilha a respeito! Mas também gostaria de lembrar que os energéticos, isotônicos etc, já cientificamente comprovado, utilizam em sua composição as substâncias taurina e cafeína com quantidade assustadora. Então, para mim está explicado: não é a latinha de cerveja que contribui para acidentes no trânsito, e sim o uso indiscriminado de tais produtos, perigosos, misturados com vodca, gim, cerveja, conhaque. Por que os formadores de opinião não levantam a questão?

José Carlos Soares de Oliveira, São Bernardo




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