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Dois caminhos

Acabado o processo eleitoral, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), reeleito para o segundo mandato, tem tem desafio político de fazer o suce

Por Do Diário do Grande ABC
08/11/2012 | 00:00
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Acabado o processo eleitoral, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), reeleito para o segundo mandato, tem tem desafio político de fazer o sucessor em 2016. Até lá, tem de preparar um nome para manter o PT no comando da cidade. E muita água ainda vai rolar por baixo dessa ponte, mas hoje são dois cenários colocados diante de Marinho. Um deles é adotar o modelo que deu certo em algumas cidades, com a Capital paulista: colocar um nome técnico para a disputa eleitoral com o discurso da renovação. Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, era um ilustre desconhecido da população em geral, mas superou o tucano José Serra, desgastado e com alta rejeição, e assumirá a prefeitura paulistana em janeiro. Ventila-se que o Haddad de Marinho seria Arthur Chioro, atual secretário da Saúde. Teria a seu favor uma grande intervenção, o Hospital de Clínicas, e o conjunto de nove UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Discurso pronto. Mas, o prefeito petista pode optar por um nome de maior apelo popular. Neste caso, entraria em cena Marcos Lula, filho do ex-presidente, eleito para primeiro mandato na Câmara. Concorrer com um Lula não seria tarefa fácil para a oposição. Mas a escolha dependerá de seu desempenho como parlamentar. As cartas estão na mesa...

Bastidores

No ambiente

Os vereadores eleitos para a próxima legislatura em São Bernardo José Cloves (PT) e Ramon Ramos (PDT) acompanharam ontem a sessão da Câmara. O petista é um dos cotados para assumir a presidência da Casa. É ex-secretário de Obras e de Serviços Urbanos, além de ter sido um dos nomes apoiados pelo prefeito Luiz Marinho (PT) no pleito. Pelo jeito, já está se familiarizando com o Legislativo. O pedetista parece estar com saudades da Câmara. Foi eleito em 2008 pelo DEM, mas teve problemas com a Justiça - fora condenado por porte ilegal de arma - e teve de deixar o mandato no meio do caminho.

Retribuição?

Comenta-se nos corredores do Paço de Ribeirão Pires que o secretário Guto Volpi (Esporte e Cultura) e Rosi de Marco (ex-titular da Pasta de Educação) estariam de malas pontas para a Prefeitura de Mauá. Seria retribuição do prefeito eleito Donisete Braga (PT) ao empenho do chefe do Executivo da estância turística, Clóvis Volpi (PV), no pleito mauaense. A conferir.

De volta?

Ramon Velásquez, ex-prefeito de Rio Grande da Serra, almoçou semana passada com João dos Santos, ligado ao prefeito eleito de Mauá, Donisete Braga (PT). João também é articulador do PT em Ribeirão Pires. Ramon estava mais atuante em Suzano, onde o PT perdeu a eleição. Seria seu retorno ao Grande ABC?




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