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PM põe Fúria na
marca do pênalti
Dérek Bittencourt
do Diário do Grande ABC
27/08/2011 | 07:12
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A Torcida Fúria Andreense receberá na semana que vem ultimato da Polícia Militar. Envolvida na confusão de domingo, após o jogo contra o Joinville (empate por 1 a 1), que terminou com dois vidros da administração do Estádio Bruno Daniel quebrados, a organizada não receberá punição mais severa desta vez, mas não terá segunda chance.

De acordo com o comandante do 41º BPM, tenente coronel Camargo, responsável pela segurança do estádio, os fatos de domingo não foram passíveis de extinção ou punição da uniformizada, mas medidas serão tomadas para coibir novos problemas.

"O presidente da torcida vai ser chamado para conversar na semana que vem, para explicar a situação, mas não é caso de extinguir. É caso de conversa. Aquela foi uma situação de cabeça quente, de momento, 20 pessoas que se exaltaram. Mas se houver segunda vez pelo mesmo motivo, aí sim. Abre precedente, porque não podemos deixar acontecer sempre", afirmou o tenente coronel.

No início do ano, a Polícia Miltar realizou encontro com as três organizadas do Ramalhão, Fúria Andreense, Tuda (Torcida Uniformizada Dragão Andreense) e Esquadrão. Entre os assuntos relacionados a segurança, foi firmado o compromisso de manter a ordem e a paz nos estádios. Em março, no entanto, duas delas se enfrentaram antes do jogo contra o São Caetano, no Bruno Daniel. Mesmo assim, o tenente coronel prefere dar mais uma chance.

"Foi um fato atípico e isolado (o que ocorreu no domingo). Acho que boa conversa resolve. Fizemos reunião em janeiro, passamos muita coisa para eles e até hoje não trouxeram problemas a não ser nesse jogo contra o São Caetano. Até hoje não apareceu nada gravíssimo. Eles têm ouvido a PM, atendido nossos pedidos e se comportado bem, somente com esses deslizes. Se repetir, aí sim vamos repensar direito como punição de alguns jogos sem poder assistir."

"É algo grave, mas não vamos pedir punição e extinção da torcida. Se a administração quiser tomar qualquer tipo proibição, tudo bem, mas a Polícia Militar não pode decidir de extingui-los", explicou.

 

ESQUEMA ESPECIAL - No jogo do dia 11, contra a Chapecoense, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro da Série C, a Polícia Militar montará esquema especial para evitar que novos problemas ocorram no Estádio Bruno Daniel. "Não compactuamos com isso (violência). Vamos montar na próxima partida um novo esquema nessa entrada dos jogadores e nesse outro acesso, deixando um policial na porta", disse o tenente coronel Camargo.

 

Rotta cobra Vanderlei no treino para não repetir erros

Repetição à exaustão. Gritos de cobrança. Instruções. Tudo isso para que erros como os cometidos na partida contra o Joinville, na semana passada, não ocorram novamente. O principal alvo da bateria de indicações é o atacante Vanderlei, que perdeu dois gols cara a cara com o goleiro Ivan e poderia ter definido a vitória para o Santo André, que só empatou.

"No coletivo daquela semana ele (Vanderlei) teve duas chances iguais na frente do Gustavo. Não fez e mandei repetir. No jogo, ocorreu a mesma coisa. Serve de lição para ele e todos os atletas. Atacante vive de gols. Quem sabe no próximo (contra o Caxias) ele acerte", disse o técnico Rotta.

A cobrança imposta pelo treinador tem todo um fundamento. "A gente orienta. Mostra o certo e o errado, porque não adianta só cobrar e não mostrar o correto. Vamos trabalhar essa semana exclusivamente pensando em acertar contra o Caxias", afirmou.

O duelo diante dos gaúchos, no Sul, domingo, é um confronto direto no Grupo 4. O Caxias é quarto, com cinco pontos, enquanto o Ramalhão é quinto, com quatro.




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