Política Titulo São Bernardo
Contestado, candidato à Faculdade de Direito cita liberação do MP em 2008

Promotor não viu ilegalidade de admissão de Rodrigo Gago; conselho analisa caso

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
14/01/2017 | 07:00
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Alvo principal de representação feita junto ao Conselho Estadual de Educação e ao Ministério Público, o professor Rodrigo Gago Freitas Vale Barbosa citou decisão do promotor Marcelo Sciorilli, de São Bernardo, para assegurar legalidade de sua contratação na Faculdade de Direito de São Bernardo e, consequentemente, regularidade em sua candidatura à diretoria da autarquia.

O Diário mostrou ontem que o Conselho Estadual de Educação e o MP foram acionados pelo professor João Antunes dos Santos Neto, ex-diretor do Fórum de Santo André, que questiona a contratação de Rodrigo Gago, em 2004, pela Faculdade de Direito. À ocasião, Gago prestou concurso público para professor titular de Prática Jurídica e ficou na terceira colocação. Havia apenas uma vaga em disputa. No ano seguinte, a então direção da instituição chamou Gago para ministrar aula de Prática Jurídica Tributária, o que não estaria no edital inicial.

No pedido de arquivamento, o promotor Marcelo Sciorilli citou um parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) atestando regularidade no processo seletivo. Em sua decisão, Sciorilli afirmou que a admissão de Rodrigo Gago – e também do professor Ruy Coppola Júnior – não trouxe prejuízos ao erário nem ficou comprovada prática de improbidade administrativa.

Rodrigo Gago foi o mais votado para integrar lista tríplice na eleição para diretor da Faculdade de Direito. Essa listagem vai para as mãos do prefeito Orlando Morando (PSDB), que escolhe entre um dos três nomes – além de Gago, figuram no rol Mariano Postiglione e Rui Décio Martins. Por tradição, o mais votado costuma ser ratificado pelo chefe do Executivo para dirigir a autarquia municipal.

O professor João Antunes assegura a ilegalidade do processo e informou que vai levar ao conhecimento do TCE todo trâmite de admissão de Rodrigo Gago para a Faculdade de Direito. Ao Diário, Coppola garantiu que sua contratação foi feita de maneira legal. Ele também lembrou do arquivamento do inquérito civil na Promotoria de São Bernardo. 




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