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Polisel diz que Leni Walendy queria ser secretária
Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
15/10/2007 | 07:02
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A crise envolvendo a saída da vice-prefeita de Mauá Leni Walendy do PSDB parece não ter fim. Uma semana após ela ter anunciado a filiação no PSDC, o vereador tucano Carlos Alberto Polisel – acusado por Leni de ser o responsável por sua saída – resolveu revidar.

O parlamentar disse que a vice-prefeita havia colocado como condição para permanecer no PSDB a garantia de que seria a secretária de Saúde, em caso de vitória da chapa encabeçada pelo pré-candidato a prefeito Diniz Lopes (PSDB). “Isso foi negado. Não dá para prometer algo assim, sem que antes haja uma discussão em grupo.”

Ele nega que tenha realizado a ‘expulsão branca’ de Leni – como ela mesma disse – do partido. “Ela chegou a dizer, no diretório estadual, que não sairia do partido nem morta. Mas depois mudou de idéia. O que ela quis fazer foi teatro.”

Irritado, Polisel disse que ela não quis perder os cargos que possui na administração. “Seu esposo, irmão e filha fazem parte do quadro de funcionários da administração. Ela não quis abrir mão”, disse o parlamentar, que já teve o irmão, Sidnei Polisel, como secretário de Esportes e de Desenvolvimento Econômico e Social da Prefeitura.

Segundo o vereador, Leni – que chegou a dizer que Polisel havia enlouquecido – mentiu ao dizer que a decisão de virar oposição ao prefeito Leonel Damo (PV) partiu apenas dele. “Isso foi um posicionamento do diretório estadual do PSDB. Mas ela quis jogar um problema para mim, que era a perda de seus cargos no governo. Nunca houve coronelismo da minha parte.”

Presidente municipal do PSDB, Polisel deve ocupar a vice na chapa de Diniz. “O que posso dizer é que, agora, a Leni faz parte do passado dentro do PSDB.” Procurada, Leni não foi localizada para comentar as críticas de Polisel.



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