Diarinho Titulo Tira-dúvidas
Como os ossos ficam grudados?
Por Tauana Marin
23/09/2018 | 07:07
Compartilhar notícia
pixabay


Os ossos existentes no corpo humano são ‘grudados’ entre si por meio dos ligamentos (estruturas de tecido fibroso, como cordões) e das articulações (conexões naturais que possibilitam que os ossos dobrem). Esses três elementos, em geral, formam o esqueleto e fazem com que ele se movimente.

Outro tecido com papel importante é a cartilagem, existente em diferentes tipos. A mais importante é a que se encontra nas juntas (articulações) e que permite o movimento entre os ossos sem que haja atritos entre eles.

O esqueleto não age sozinho sustentando o corpo. É necessária a presença dos músculos para manter o equilíbrio e os movimentos. O cérebro, nosso grande computador, executa tudo, liberando os estímulos nervosos para que possamos nos mexer. Não é à toa que quando uma pessoa sofre acidente e ele atinge a chamada medula espinhal (parte fundamental do sistema nervoso central, no cérebro), localizada na estrutura da coluna, pode-se ficar sem movimentos, já que essa conexão é desfeita. Nesses casos, o acidentado pode ficar paraplégico (sem movimentos da cintura para baixo) ou tetraplégico (do pescoço para baixo).

A ossada dos bebês não é rígida, sendo flexível devido a grande quantidade de cartilagem existente. Na medida em que a criança cresce, ela também se desenvolve e fica mais firme com os anos.

COMPOSIÇÃO

O osso é formado por uma parte mineral (com cálcio e fósforo) e outra ‘viva’, ou seja, composta por artérias, veias (vasos sanguíneos) e colágeno (proteína indispensável para o organismo). Seu maior representante no corpo humano é o fêmur, localizado na perna, com o mais forte sendo a mandíbula, com missão de permitir as pessoas a abrirem e fecharem a boca.

Mesmo sendo rígidos, é possível que essa estrutura quebre diante de determinados acidentes. Nesses casos, podem ser ‘colados’, já que se recuperam totalmente depois de tratados. Para que isso aconteça, é importante que o local esteja bem alinhado e seja engessado, com o auxílio de espécie de tala. Cerca de quatro a seis semanas são necessárias para que o machucado volte ao normal.

Consultoria de Gilberto Waisberg, médico ortopedista e ortopedista pediátrico do Cefro (Centro de Fraturas e Ortopedia), de Santo André. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;